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geral Quarta-feira, 21 de Outubro de 2020, 12:38 - A | A

Quarta-feira, 21 de Outubro de 2020, 12h:38 - A | A

VACINA COVID-19

"Não há intenção de compra de vacinas chinesas", diz Élcio Franco

Correio Braziliense

Reprodução

MM

(crédito: Agência Brasil/DIvulgação)

 

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, negou, nesta quarta-feira (21/10), que o governo federal pretenda adquirir as doses da vacina CoronaVac, candidata chinesa com parceria entre a farmacêutica Sindovac e o Instituto Butantan.

"Não há intenção de compra de vacinas chinesas", afirmou Franco, acrescentando, ainda, que, "no que depender desta pasta, (a imunização contra covid) não será obrigatória". O discurso ocorre logo após o presidente Jair Bolsonaro negar as aquisições do que se referiu como "vacina chinesa de João Doria", reiterando que não iria fazer o povo brasileiro de "cobaia". 

A mensagem de que a pasta iria incorporar a CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) surgiu na terça-feira (20) durante reunião com governadores, realizada por meio de vídeoconferência. Segundo o Ministério da Saúde, houve uma interpretação equivocada da fala da pasta. "Em momento nenhum, a vacina foi aprovada pela pasta, pois qualquer vacina depende de análise técnica e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)", esclareceu Franco. 

Covax Facility

No pronunciamento, o secretário-executivo ainda reiterou que, por parte da pasta, os esforços se concentram na adesão na iniciativa Covax Facility, com a opção de compra de vacinas, além do contrato de encomenda tecnológica da vacina da AztraZeneca com a Universidade de Oxford. "Não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo ou seu governador, no sentido de aquisição de vacinas contra covid-19. Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante", acrescentou Franco. 

Em uma publicação pelas redes sociais, o chefe do Executivo disse que antes de ser disponibilizada à população, a imunização deverá ser comprovada cientificamente e que não fará "um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem".

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