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geral Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 17:03 - A | A

Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 17h:03 - A | A

CASO RENATO NERY

'Jornalista perito' que está na mira da Polícia acaba preso por posse irregular de munições

 

Reprodução

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cumpre na manhã desta segunda-feira (26.5), mandado de busca e apreensão dentro das investigações que apuram o homicídio do advogado Renato Nery, ex-presidente da Ordem dos Advogados em Mato Grosso (OAB/MT).

 

A ordem judicial contra o investigado, Cláudio Roberto Natal Junior, é cumprida em um condomínio, no bairro Santa Cruz, em Cuiabá. As investigações da DHPP apontam que o alvo, que se apresenta como jornalista e como perito judicial, está envolvido na alteração de documentos e no assessoramento a escritórios de advocacia.

 

Ele também seria responsável por cerca de 15 dias antes das prisões dos militares envolvidos, ligar para a mandante do crime para providenciar dinheiro para custear advogados que defenderiam os policiais.

 

Resultado da busca

 

Durante as buscas realizadas pela DHPP no condomínio, foram apreendidas diversas munições calibre 12, calibre 38 e .40. Diante dos fatos, o investigado alvo da ação foi conduzido à DHPP, onde será autuado em flagrante por posse irregular de munições.

 

Investigações

 

A primeira etapa do inquérito policial que apura o homicídio de Renato Nery foi concluída no dia 09 de maio, com o indiciamento do caseiro de uma chácara em Várzea Grande e um policial militar como envolvidos diretamente na execução do crime.

 

Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

 

As investigações da DHPP identificaram um casal, moradores do município de Primavera do Leste, como mandante do crime. A motivação do crime foi uma disputa de terra.

 

O homicídio

 

Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho do ano passado (2024), na frente de seu escritório, na capital. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.

 

Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.

 

*Via assessoria

 

 

 

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