Guillermo Oliveira, advogado do ex-presidente do Peru Pedro Castillo, declarou que, antes de ler o discurso em que anunciou a dissolução do Congresso, o político teria recebido uma bebida, “suposta água”, que o teria “drogado”. Durante coletiva de imprensa concedida nessa sexta-feira (9/12), Oliveira explicou que isso causou a tentativa de golpe.
Segundo o defensor, após ingerir o conteúdo, Castillo “sentiu-se atordoado” e, por isso, “proferiu as declarações”. As informações foram feitas logo após o advogado visitar a prisão onde o ex-presidente está desde quarta-feira (7/12), quando o Congresso do Peru votou pela destituição do mandatário.
“Quando o presidente leu a mensagem escrita por outros, minutos antes deram-lhe algo para beber. A pessoa que me ligou disse que deram a ele uma bebida, uma suposta água. Depois de beber a água, [Castillo] sentiu-se atordoado. Por isso leu”, começou. “Todo mundo viu que ele estava lendo trêmulo. Eu hipotetizo mais: além de trêmulo, ele estava um pouco sedado, grogue”, disse Oliveira a jornalistas.
Confira:
Guido Bellido, ex-chefe de gabinete do ex-presidente do Peru, disse, na sexta (9/12), que Castillo “não se lembra de ter lido o decreto” golpista e, por isso, pode “ter sido induzido” a dissolver o Congresso. “Eu perguntei: ‘por que você fez a leitura?’ . Ele me respondeu que não se lembrava”, disse à imprensa.
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