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geral Quinta-feira, 08 de Outubro de 2020, 07:23 - A | A

Quinta-feira, 08 de Outubro de 2020, 07h:23 - A | A

CIÊNCIA

Empresa de biotecnologia tentará ressuscitar 20 mortos

EXAME

Reprodução

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Uma empresa de biotecnologia tenta fazer algo cientificamente ousado: ressuscitar 20 pessoas clinicamente mortas. Chamada Bioquark, a companhia da Filadélfia obteve aprovações éticas das entidades de saúde dos Estados Unidos e da Índia para o seu projeto.

A ideia não é dar vida nova a pessoas que faleceram, mas às que hoje vivem somente com o auxílio de aparelhos médicos e não podem viver de maneira independente.

De acordo com Ira Pastor, CEO da Bioquark, este é o primeiro experimento científico do gênero e seus resultados podem representar mais um passo em direção à – talvez possível – reversão da morte dos humanos.

“Para realizar uma iniciativa tão complexa quanto esta, vamos combinar ferramentas de medicina biológica com outros aparelhos médicos existentes usados para a estimulação do sistema nervoso central, em pacientes que apresentam outros problemas severos de falta de consciência”, afirma Pastor.

A companhia americana vai aplicar células-tronco, estimulação nervosa e outros tratamentos em pessoas que sofreram sérios traumas cerebrais.

A iniciativa se apoia em estudos científicos recentes que mostraram existir fluxo sanguíneo e atividade elétrica após a morte de uma célula cerebral, porém em quantidade insuficiente.

A equipem médica da Bioquark espera ver evidências de regeneração na medula espinhal superior e no ritmo cardíaco dos pacientes após as seis semanas de seus primeiros testes com 20 pessoas.

Numa visão futurística, o tratamento pode trazer humanos de volta à vida depois de sofrerem fortes traumas na cabeça.

Alguns peixes e anfíbios podem regenerar partes de seus cérebros após ferimentos graves e a ideia da Bioquark é trazer isso para a humanidade, após um período de pesquisa ainda sem estimativa de conclusão.

“Salvar partes individuais pode ser de grande ajuda, mas é um longo caminho até que seja viável ressuscitar um cérebro totalmente, de maneira funcional, em um estado sem danos”, declarou Pastor, segundo o Telegraph, em reportagem publicada na revista Exame em 2016.

 

Em 2018

Na primeira fase do programa, batizado de ReAnima, estudiosos buscam reativar funções dos cérebros vegetativos, para só então, depois, buscar formas de “ressuscitar” alguém que acabou de ser diagnosticado nesse estado.

Infelizmente, ainda não temos um prazo para a prática saia do papel, mas o CEO afirmou, em 2018 que poderia ocorrer até o fim daquele ano, “ou nos próximos cinco anos”, reiterando que ainda é muito cedo para pensar em, por exemplo, trazer um ente querido morto e enterrado de volta a vida.

No entanto, para pessoas em coma irreversível pode ser que não seja realmente o fim – sim, o ReAnima está longe de ser uma porta para a imortalidade. Mas o projeto segue ema fase de testes. É aguardar a conclusão. Lembrando que estamos em 2020 e nesse ano, pode acontecer qualquer coisa.

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RODRIGO OLIVEIRA 25/12/2022

Deixem minha sogra em paz.

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Welinton Santos 13/09/2022

A noticia então está errada , não vai tentar ressuscitar as 20 pessoas , quando se fala em ressuscitar se diz a pessoa já morreu e voltou a vida , mas no caso ai a pessoa não morreu provavelmente esta em coma induzido para não morrer e tentar acordar.

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2 comentários