27 de Abril de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 5,69 / EURO 6,50 / LIBRA 7,58

geral Quarta-feira, 25 de Maio de 2022, 06:21 - A | A

Quarta-feira, 25 de Maio de 2022, 06h:21 - A | A

MADRASTA NEGA

Em depoimento, madrasta nega ter envenenado comida de enteado

Extra

Foto: Divulgação

Cíntia Mariano Dias Cabral teve a prisão decretada

 

Presa temporariamente por tentativa de homicídio por envenenamento do enteado Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, Cíntia Mariano Dias Cabral relatou ter feito o feijão servido ao estudante com alho, bacon picado, folha de louro, além de tempero em caldo. Em depoimento prestado na 33ª DP (Realengo), a madrasta alegou que, na tarde do último dia 15, toda a família comeu o alimento, menos o marido, Adeilson Jarbas Cabral, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, mas só o jovem passou mal após almoço. Ela negou ter conhecimento do que pode ter provocado nele os sintomas que o deixaram internado por quatro dias no Hospital Municipal Albert Schweitzer, na mesma região.

 

 

Por volta de 22h do dia 15, Cíntia contou em depoimento que, às 14h daquele dia, serviu arroz, feijão, bife e batata frita para Bruno e duas de suas filhas.

 

Ela disse que, na medida que o rapaz começou a separar o feijão dizendo haver bolinha, explicou serem o tempero em caldo que não havia dissolvido. Assim que retirou o prato, a madrasta relatou ter questionado o enteado se queria outro. “Não, tia, deixa esse mesmo”, teria respondido o jovem.

 

Cíntia relatou que servido então mais um pouco de feijão no prato de Bruno e ele continuou comendo. No fim, o estudante teria deixado um pouco de arroz e feijão no prato e ela teria dito que, caso ele não estivesse mais “aguentando”, poderia jogar o resto da comida fora.

 

A madrasta disse ter colocado num saco na pia e narrou que o jovem ficou bebendo refrigerante e conversando e, em seguida, foi levado em casa por ela e por seu marido. 

 

Segundo Cíntia, o casal teria ido a um bar e, ao retornar a residência, foi informado por Jane Carvalho Cabral que Bruno estava passando mal. Ela e Adeilson correram para a casa do jovem e o socorreram ao Albert Schweitzer.

 

Às 15h50 do dia seguinte, Cíntia novamente esteve na 33ª DP para depor. Ao delegado Flávio Rodrigues, titular da distrital, ela acrescentou que, após reclamar de haver “uns negócios na comida”, que estaria com “gosto estranho” e “umas bolinhas”, Bruno comeu mais umas duas colheres. A madrasta ressaltou que, todos comeram o feijão, com exceção de Adeílson, porém somente o estudante passou mal.

 

Na delegacia, Cíntia disse ter cachorro, usar um remédio para matar as pulgas dos animais e negou usar qualquer substância contra ratos em sua residência. Nesse segundo depoimento prestado, a madrasta mencionou ainda o falecimento da outra enteada, Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, em 27 de março, 11 dias após ter passado mal em um jantar e ficado internada também no Albert Schweitzer.

 

Segundo ela, a jovem não comia a mesma refeição que o restante da família, por fazer dieta. Na noite do dia 15 daquele mês, Fernanda teria preparado e jantado, e, “após um tempo”, deitou e sentiu tonteiras. A moça então teria levantado, dito que colocaria um sal embaixo da língua e deitado novamente em seu quarto. Depois, foi encontrada pela família com a roupa molhada, no banheiro, passando mal. Cíntia não souber informar a causa da morte da enteada.

 

De acordo com as investigações, os envenenamentos de Bruno e Fernanda teriam acontecido por ciúmes que Cíntia nútria da relação de Adeilson com seus filhos biológicos. O corpo da jovem será exumado, por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) e policiais da 33ª DP, às 13h da próxima quinta-feira, dia 26. Por meio de seus advogados, Cíntia nega que tenha cometido os crimes.

 

 

Notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP

Siga a pagina  do MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)



Comente esta notícia