O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou sua tese de que a paralisação dos caminhoneiros prevista para esta segunda-feira (16), é um movimento isolado e “não terá adesão”, mas em vídeos os profissionais desmentem e garantem que “vão parar”.
“O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias“, reclama o líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França. Ele disse ainda que a duração do protesto não foi definida, ou seja, não se sabe se será prolongado por mais dias.
O líder dos caminhoneiros foi à sede da Central Única dos Trabalhadores no Rio de Janeiro (CUT-RJ) pedir apoio para o movimento. Lá, o caminhoneiro gravou um vídeo pedindo apoio da população (assista abaixo). “De todos que usam gasolina, óleo diesel e também gás de cozinha. Jair Bolsonaro esquece que quem transporta os produtos das indústrias e do agronegócio somos nós”, reforça.
O movimento nacional dos caminhoneiros tem o apoio do presidente da CUT/RJ, Sandro Alex de Oliveira Cezar. O líder sindical destaca que ainda existe um racha na categoria dos caminhoneiros. “Cerca de 30% ainda acreditam no governo e no presidente da República. Mas nós temos certeza de que vão se conscientizar da necessidade de melhores condições de trabalho”, destaca Cezar.
Lideranças que apoiam o governo, porém, dizem que o anúncio de paralisação seria fake news. Elas garantem que não haverá. E acusam o PT e a CUT de estimularem setores da classe dos caminhoneiras a uma greve. Na internet rola uma verdadeira guerra de informações.
(Fonte: Correio Braziliense)
Veja vídeos anunciando a paralisação e outros desmentindo:
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