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geral Domingo, 06 de Junho de 2021, 09:08 - A | A

Domingo, 06 de Junho de 2021, 09h:08 - A | A

MENOS RISCO

Boeing testa ‘cortina de ar’ para evitar propagação de germes e vírus em seus aviões

Olhar Digital

 

Em busca de tornar suas viagens mais limpas e seguras, a Boeing planeja testar se a implementação de rajadas de ar em seus aviões podem impedir que germes e vírus, como o Sars-Cov-2, circulem entre as fileiras de passageiros.

Na última quinta-feira (3), Doug Christensen, técnico da Boeing, afirmou que a fabricante de aviões — uma das maiores do mercado, inclusive — está instalando 20 ventiladores aéreos com bicos especiais, impressos em 3D, para criar uma “cortina de ar” em um novo jato 737 Max.

Para otimizar os experimentos, a gigante também terá ajuda da Alaska Airlines, que fornecerá a aeronave intitulada de ecoDemonstrator para testar novas tecnologias nos próximos cinco meses.

“Se você entrar em um avião e a pessoa à sua frente espirrar e essas partículas estiverem flutuando, você ficará nervoso”, afirmou Christensen, que também é o líder técnico do programa ecoDemonstrator. “Esses bicos vão realmente empurrar o ar para baixo e para longe da área de respiração”, completou.

 

Foto de avião 737 Max da Boeing
Ventiladores estão sendo testados em novo jato 737 Max, da Boeing. Foto: BlueBarronPhoto/Shutterstock

 

O teste junta-se a outros desenvolvimentos feitos pela Boeing, como revestimentos antimicrobianos e temperaturas elevadas para eliminação de vírus na cabine de comando, para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus nas viagens aéreas.

Vale lembrar que o ecoDemonstrator é o oitavo avião comercial usado desde 2012 para testar os cerca de 195 projetos desenvolvidos pelos engenheiros da Boeing.

 

Além desse mecanismo de “cortina de ar”, a Boeing espera apresentar em torno de 20 novas tecnologias promissoras para o setor de aviação.

 

Entre elas, são destacadas um novo agente extintor de incêndio para motores de avião capaz de reduzir significativamente os danos à camada de ozônio, “luvas acústicas” em tampas de motor para tornar os aviões mais silenciosos e a reciclagem de sobras de composto de carbono da asa do 77X em painéis das paredes laterais da cabine.

 

Via: Uol

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