A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nota nesta quinta-feira (28/1) na qual informa que é contrária a uma greve dos caminhoneiros e assegura que as transportadoras não irão aderir a movimento nesse sentido.
Segundo o presidente da instituição, Vander Costa, desde que o governo garanta “a segurança nas rodovias” as transportadoras não irão parar caso a greve ocorra.
“A CNT não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade”, informa a confederação.
Em 2018, a paralisação teve o apoio fundamental das grandes transportadoras, o que fez com que o país sofresse com desabastecimento de combustível e produtos. Na época, caminhoneiros que tentaram furar a greve foram agredidos.
O governo tem minimizado a ameaça de greve feita por um setor dos caminhoneiros justamente pela não adesão das transportadoras, mas fez várias sinalizações positivas para a categoria em busca de evitar uma paralisação na próxima segunda-feira (1º/2).
Demandas da categoria
Nas últimas semanas, o governo aumentou a tabela do frete e zerou o imposto de importação de pneus para caminhões, duas demandas da categoria, além de incluir esses profissionais na lista prioritária da vacina contra a Covid-19.
Nessa quarta-feira (27/1), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um apelo público para que a greve não ocorra.
“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”, disse, após reunião no Ministério da Economia.
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