A Petrobras informou que vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a estatal boliviana YPFB, o que está impactando o planejamento operacional da companhia brasileira.
“Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de gás natural liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras”, diz a nota da estatal brasileira.
A Petrobras também informou que está tomando as medidas cabíveis visando ao cumprimento do contrato pela YPFB.
MT sem risco de ser afetado
Fontes no governo de Mato Grosso garantem que Mato Grosso não será afetado com a decisão do governo boliviano. Isso porque o Estado é um dos poucos no país a ter um contrato de fornecimento firmado diretamente com o governo boliviano.
"O governador Mauro Mendes conseguiu manter Mato Grosso fora de qualquer problema bilateral ao firmar contrato direto com a Bolívia, sem passar pela Petrobras", garante a fonte.
"Ação orquestrada"
Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida os objetivos do governo boliviano de reduzir o fornecimento de gás ao Brasil.
Para ele, poderia ser uma ação orquestrada para beneficiar a candidatura de Lula à presidente. Confira:
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