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O setor de eventos pretende realizar uma manifestação em frente à prefeitura de Cuiabá na próxima segunda-feira (24). O objetivo é chamar a atenção das autoridades locais para a situação difícil de dezenas de empresas paralisadas há mais de 150 dias. Em suas redes sociais, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) informa que o deputado federal Emanuelzinho (PTB) deverá se reunir ainda nesta quinta-feira (20) com representantes do setor, através de videoconferência, para discutir o assunto.
"Se até segunda-feira não vier nenhuma resposta, vamos nos mobilizar em frente à prefeitura. Vamos colocar decoração, mesa, cadeiras, vamos levar equipes, fazer uma mobilização de grande porte se não formos ouvidos", avisa Anderson dos Santos, proprietário do Buffet Mimos Taty, do bairro CPA 2, em Cuiabá.
Os representantes da cadeia de eventos alegam que empregam centenas de trabalhadores e até agora não foram ouvidos por ninguém. As atividades que representam reúnem serviços de cerimonial, recepcionista, convite, som, palco, buffet, entre outros. Eles avaliam que não têm qualquer sentido manter o setor parado com bares e restaurantes abertos.
"Mesmo que o retorno seja gradativo, precisamos de uma posição. Estamos vendo tantos eventos clandestinos acontecerem e a gente querendo fazer a coisa correta, segura, e não consegue", reclama Zilda Castanho, realizadora de diversos eventos na capital.
"A gente está conversado com a assessoria da prefeitura para que haja este retorno. Vamos voltar seguindo as normas, tomando todos os devidos cuidados. Tem muita gente parada, sem trabalhar, e as festas clandestinas acontecendo sem segurança nas chácaras, fazendas, no mato, em chalanas", pondera Adriano Guedes, que possui um buffet que leva o seu nome.
Nas redes sociais, Emanuel Pinheiro reconhece as dificuldades do setor e avisa que buscará alternativas. "Já retomamos de forma lenta, gradual e segura uma série de setores e, nesta quinta-feira (20), teremos uma reunião por videoconferência (...). Tenho certeza que avançaremos no apoio a este setor que já foi tão penalizado pela pandemia em todo o país".
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