A reforma admiinistrativa proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi motivo de protesto nas ruas de Cuiabá nesta quarta-feira (30. Servidores públicos federais, estaduais e municipais realizaram uma carreata para denunciar o que consideram um projeto de desmonte do serviço público brasileiro.
"Esta proposta deforma o serviço público, acaba com o serviço público. Se passar, serviços públicos fundamentais à população como saúde, segurança e educação serão comprometidos. Se o servidor perder a estabilidade, o serviço público vai virar cabide de emprego, vai virar curral eleitoral, vai virar motivo de rachadinha", critica o líder sindical Diego Tenório dos Santos, do movimento SINDES pela base. "Estabilidade não é um direito, é uma proteção do servidor contra o desmando político", argumenta.
Os servidores reclamam que a proposta, na realidade, não mexe nos privilégios dos 'barões do agronegócio', que trabalham para manter seus incentivos fiscais, bem como dos próprios políticos, que possuem uma infinidade de auxílios.
Eles lembram que o governo fez a reforma trabalhista alegando que seriam gerados millhões de empregos, mas o que se viu foi o contrário.
"Precarizou o serviço privado. Hoje nós temos vistos aí pessoas trabalhando em serviços quase análogos aos da escravidão, sem qualquer direito. A reforma da previdência foi no mesmo caminho. Só penalizou os pequenos. E agora o governo vem com essa, querendo acabar com o serviço público", rechaça Diego Santos.
O Congresso Nacional recebeu a reforma administrativa pretendida por Bolsonaro no dia 3 de setembro. Nesta primeira fase, as mudanças elaboradas pela equipe econômica do governo estão todas contidas numa única proposta de Emenda à Constituição (PEC), identificada como 32/2020.
CONFIRA VÍDEO DA CARREATA que circulou pelas principais ruas e avenidas da capital, chegando ao Palácio Paiaguás:
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