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Geller e Fávaro com Lula: nomes fortes em um futuro governo
Em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, três nomes de Mato Grosso ja aparecem como interlocutores naturais do agro brasileiro junto ao novo governo: Neri Geller (PP), candidato ao senado; Carlos Fávaro (PSD), atual senador, e Blairo Maggi, ex-governador e ex-ministro da Agricultura. Há quem já aposte, inclusive, que um deles pode ser ministro da Agricultura de um eventual novo governo Lula.
Geller, Fávaro e Maggi resolveram enfrentar um turbilhão de críticas do setor que representam para fechar apoio a Lula.
No caso de Geller e Fávaro, ambos foram 'empurrados' a apoiar Lula depois de o governador Mauro Mendes (UB) fechar apoio à reeleição de Wellington Fagundes (PL) ao Senado. Com a decisão, Mauro neutralizou o surgimento de uma concorrência à reeleição com a força de Jair Bolsonaro (PL) no Estado, mas jogou para escanteio Geller e Fávaro.
Geller já foi ministro da Agricultura no governo petista de Dilma Roussef. Maggi ocupou a mesma pasta no governo tampão de Michel Temer (MDB).
A médica Natasha Slhessareko (PSB), aliás, já deu a dica sobre o que pode vir por aí ao anunciar o recuo na disputa pela vaga no Senado, na frente de esquerda (PT-PV-PCdoB). "(...) O Neri falou para mim: ‘Venha ser minha suplente, porque eu vou sair, eu vou ser ministro e você vai assumir o Senado", disse Natasha.
De lá para cá Neri Geller já sofreu vários revezes. Teve mandato de deputado federal cassado, quase perdeu a condição de candidato ao Senado, mas o fato é que continua em alta com Lula. Junto com Fávaro, ele viajou até São Paulo na segunda-feira (19) para uma nova reunião com o petista. O encontro contou com a presença do empresário Carlos Ernesto Augustin, dono da Petrovina Semente.
A pauta? A entrega de um documento com 14 propostas voltadas ao agronegócio. As sugestões serão inseridas no programa de governo do ex-presidente.
Trocando em míúdos, de renegados no agronegócio, Geller, Fávaro e Maggi podem passar a ser a ponte com o governo federal que o setor vai precisar se Lula ganhar.
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