Reza a lenda que na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, o técnico Vicente Feola, em situação antológica, explicou na prancheta a tática para derrotar a seleção da antiga União Soviética: Nilton Santos lançaria a bola da esquerda do meio de campo para a direita do ataque nos pés de Garrincha, que driblaria três adversários e cruzaria para Mazola cabecear na grande área e fazer o gol. Com ingenuidade ou ironia, não se sabe, o nosso Mané Garrincha perguntou: “Seu Feola, o senhor já combinou com os russos?”.
Essa historinha, que tem várias versões, é bastante conhecida e deixa uma mensagem implícita para várias situações do dia a dia.
Neste momento, lembra a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Se em nível nacional as dificuldades para a filiação parecem ter sido superadas, não se pode dizer o mesmo em Mato Grosso.
A filiação da coronel Fernanda ao PL na última sexta-feira (26) mostrou que pode faltar 'química' na relação entre a chamada direita mato-grossense com o principal líder do partido no Estado, senador Wellington Fagundes.
Ex-candidata de Bolsonaro ao Senado nas últimas eleições, recebendo quase 300 mil votos na onda do Presidente, ela está tendo que se dedicar muito às redes sociais nas últimas horas para explicar a filiação.
"(...) Todos os partidos de MT já apoiaram ou foram aliados ao PT no passado, precisamos olhar para frente e não permitir que isso ocorra, vamos a luta e garantir a vitória do Presidente (sic)", respondeu para um seguidor, que questionou a proximidade de Wellington com a esquerda no Estado.
Mesmo dizendo que cumpria uma determinação de Bolsonaro, a postagem da coronel comemorando a filiação recebeu até este domingo mais de 100 comentários, boa parte questionando a união com Wellington Fagundes.
Também houve manifestações de apoio à decisão.
Confira algumas:
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