20 de Março de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 5,65 / EURO 6,17 / LIBRA 7,34

Vitrine do Conhecimento Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 19:29 - A | A

Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 19h:29 - A | A

ENVELHECIMENTO DO CÉREBRO

Com que idade o nosso cérebro começa a se degradar? Estudo responde

Redação

 

 

Freepik

1

 

 

O envelhecimento do cérebro contribui para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Por isso, diversos cientistas tentam entender exatamente quando a capacidade cerebral começa a ser reduzida.

 

Agora, um estudo realizado pela Universidade Stony Brook, nos Estados Unidos, apresentou uma resposta para esta questão. Os pesquisadores revelaram um período em que o cérebro passa por um estresse metabólico significativo.

 

Resistência neuronal à insulina é a principal causa do declínio

 

  • O trabalho analisou mais de 19.300 pacientes e descobriu que o envelhecimento cerebral segue uma trajetória não linear.

  • Os primeiros sinais de degeneração aparecem por volta dos 44 anos, com uma aceleração significativa aos 67 anos e estabilizando-se na faixa dos 90.

  • Segundo a equipe, a resistência neuronal à insulina é o principal fator desse declínio.

  • As descobertas podem ajudar a criar novas formas de retardar o envelhecimento cerebral.

  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista PNAS.


É possível retardar o envelhecimento do cérebro?

 

Durante a pesquisa, os cientistas ainda testaram formas de reduzir o declínio cerebral. Um experimento com 101 participantes demonstrou que a administração de suplementos criados com moléculas produzidas pelo fígado como fonte alternativa de energia para os neurônios estabilizou a degradação cerebral. Os maiores efeitos foram observados entre os 40 e 59 anos.

 

Os pesquisadores sugerem que intervenções metabólicas, como dietas cetogênicas ou suplementos de cetona, podem ser eficazes na preservação da função cerebral se iniciadas precocemente. Na meia-idade, os neurônios sofrem estresse metabólico, mas ainda estão vivos.

 

Por isso, a equipe defende que a identificação precoce da resistência à insulina no cérebro, combinada com intervenções específicas, pode representar um grande avanço. Em outras palavras, esta pode ser uma importante descoberta para prevenir casos de demência.

 

*Via Olhar Digital

 

 

Nossas notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP

Siga a pagina  MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)



Comente esta notícia