Deu no jornal Extra, do Rio de Janeiro.
As pessoas estão cada vez mais vigiadas. Neste clima de Big Brother, quase nada passa despercebido, especialmente em cidades grandes. Exemplo disso é o que está acontecendo em várias metrópoles da China, como Xangai e Shenzhen. Se um pedestre atravessar uma rua de forma irregular – fora da faixa ou com sinal fechado para ele – automaticamente ele é capturado pela tecnologia de reconhecimento facial. O seu rosto, então, fica exposto como infrator em uma grande tela adiante. Acompanham a exposição pública informações sobre o nome, o número da identidade e até o do celular do sujeito.
Um flagrante do uso do sistema na China foi feito pelo escritor Matthew Brennan.
"O sistema de reconhecimento facial na China desencoraja pequenas violações. Cruze a rua quando você não pode e uma foto com o seu nome e o número da sua identidade aparecem numa tela grande para todos verem", escreveu ele no Twitter.
O objetivo do sistema, porém, não se resume a pegar pequenas infrações. Agências de notícias internacionais divulgam diversos vídeos sobre o projeto de reconhecimento facial. Há elogios mas também críticas, porque muitos entendem que é uma forma de controle do Estado sobre a vida das pessoas.
Nos últimos anos teriam sido instaladas nas ruas da China cerca de 170 milhões de câmeras. A projeção é de que até 2021 sejam instaladas outras 400 milhões. O chinês, em resume, viverá um big brother real permanente.
Veja um desses vídeos:
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