Um vídeo da cantora Maraísa cantando a música "Borderline" tem gerado discussões na internet devido à sua abordagem do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). A letra da canção estabelece uma conexão entre o transtorno mental e a dinâmica de um relacionamento abusivo. Logo no início, a música sugere que se "abra o olho" para a relação e, de forma controversa, indica que o diagnóstico de TPB não necessitaria da avaliação de um médico com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Essa afirmação, em particular, gerou diversas reações negativas nas redes sociais.
O trecho inicial da música diz: "Nem preciso de CRM pra diagnosticar essa loucura que cê tá vivendo / Fiquei sabendo que ele namorou outras pessoas / Pra cada uma ele foi um personagem / E esse perfil se encaixa numa personalidade borderline".
Após a polêmica, a cantora apagou o vídeo. Procurada pela reportagem, a assessoria da artista disse que não tem um posicionamento sobre o assunto e que a música não foi lançada e até o momento não tem essa informação de um possível lançamento
O que é borderline?
O borderline é um transtorno de personalidade caracterizado pela instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos, além de uma impulsividade acentuada. "Esse padrão persistente geralmente se manifesta no final da adolescência e no início da vida adulta, resultando em uma combinação de instabilidade emocional, dificuldades nos relacionamentos e uma autoimagem volátil", explica a psicóloga Tatiana Serra.
A especialista analisou a letra da música.
"Essa letra, além de estigmatizar, apresenta uma definição incorreta sobre o transtorno. As pessoas que o enfrentam não são consideradas "malucas"; na verdade, elas são capazes de conviver socialmente, manter relacionamentos e levar uma vida normal, incluindo trabalhar e estudar.
Como é o tratamento do borderline?
A abordagem eficaz consiste na combinação de psicoterapia comportamental com acompanhamento psiquiátrico, que frequentemente inclui o uso de medicamentos para o controle dos impulsos e a regulação do humor.
*Via Terra
Confira a repercussão nas redes sociais:
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