26 de Abril de 2025

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variedades Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 09:49 - A | A

Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 09h:49 - A | A

ARTE INDÍGENA

Peças de algodão orgânico colorido produzido por indígenas Bakairi são expostas em Londres

Maricelle Lima Vieira

 

 

O resultado da produção de algodão orgânico colorido pelas mulheres indígenas Bakairi nos municípios de Paranatinga e Planalto da Serra está sendo divulgado na exposição “Brasil cria moda para o amanhã - Brazil Creating Fashion for tomorrow”, nesta semana na Embaixada do Brasil, em Londres. O evento faz parte da programação do London Fashion Week, que começou na sexta-feira (15.09) e seguiu até terça-feira (19.09).

Esse trabalho envolvendo os indígenas vem sendo desenvolvido desde novembro de 2021 pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) por meio do projeto Aldeia Sustentável que envolve também a Secretaria de Estado Agricultura Familiar (Seaf), no bioma Cerrado.

 

Em Londres, denominada de “Ancestral Future”, a instalação montada na Embaixada brasileira contou histórias por trás de materiais que fazem parte da biodiversidade e da cultura regional do país – celebrando a ancestralidade para reimaginar maneiras de tecer o futuro.

A FARFARM e a Fibershed Brasil apresentaram uma seleção de fibras tecidas na cultura brasileira: buriti, caroá, algodão, curauá, sisal e tucum cultivados e processados ¿¿através de princípios de floresta em pé e práticas agroecológicas, em três dos seis biomas brasileiros.
Na prática, a Empaer presta assistência técnica às indígenas no fomento da produção de sementes de algodão orgânico colorido e auxilia na melhoria da qualidade das peças produzidas e comercializadas.



O técnico da Empaer José Carlos Pinheiro da Silva explicou que as variedades agroecológicas foram melhoradas, adaptadas ao clima e solo da região, mais produtivas, de porte baixo, resistente a pragas e doenças se comparado com a atualmente cultivada o arbóreo tradicional crioula. 

“O algodão orgânico colorido cresce como árvore. Na região, as mulheres indígenas já produziam redes, tapetes e outros artesanatos”, afirmou.

As parceiras

A FARFARM cria cadeias produtivas que regeneram a natureza, promovem o desenvolvimento social e contam histórias. Conectado empresas e fundos de desenvolvimento sustentável com comunidades produtoras de pequena escala, incluindo familiares agricultores, oferecendo capacitação, assistência técnica e implementação de sistemas regenerativos para a produção de fibras têxteis.

Fibershed Brasil - é uma organização sem fins lucrativos que visa conectar, desenvolver e melhorar as cadeias têxteis locais no contexto solo-solo da economia circular. Por meio de ferramentas educacionais e de uma abordagem colaborativa não competitiva, pretende capacitar e divulgar a diversidade de fibras naturais do Brasil e as comunidades envolvidas em cada processo.



 
 
 
 

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