De acordo com um estudo da Universidade Médica de Viena, os humanos consomem cerca de 5 gramas de pequenas partículas de plástico (MNPs) por semana, o que equivale ao peso de um cartão de crédito.
A informação foi divulgada em 2019 e voltou a circular agora após pesquisadores da Universidade Vrije, de Amsterdam, relatarem que, pela primeira vez, esses fragmentos foram detectados em amostras de sangue.
Os cientistas explicam que os nanoplásticos e os microplásticos podem alterar a composição do microbioma intestinal. Uma vez ingeridas, as partículas desencadeiam uma resposta imune e ativam a inflamação no intestino.
O estudo de 2019 encontrou também evidências para sugerir que os nanoplásticos estão associados a processos bioquímicos envolvidos na formação do câncer e de doenças metabólicas como diabetes, obesidade e doença hepática crônica.
Segundo a pesquisa, os efeitos adversos das partículas de plástico podem ser especialmente prejudiciais para aqueles que têm doenças crônicas.
“É mais provável que um intestino saudável evite o risco à saúde. Mas mudanças locais no trato gastrointestinal, como aquelas presentes em doenças crônicas ou mesmo estresse negativo, podem torná-los suscetíveis aos efeitos nocivos das MNPs”, disse Lukas Kenner, autor do estudo que estima a quantidade de plástico ingerida pelas pessoas por semana, em entrevista ao The Sun.
Beber água em garrafa de plástico
Qualquer pessoa que beba entre 1,5 e 2 litros de água por dia de garrafas plásticas pode ingerir 90.000 partículas de plástico por ano.
Contudo, beber água da torneira também tem riscos. Aqueles que bebem a quantidade recomendada de água por dia da torneira ingeriam cerca de 40.000 partículas de plástico por ano, dependendo de onde estivessem.
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