Após provocações por parte de alguns espectadores da plateia que assistiam ao show em Teofilo Otoni (MG), o humorista Gustavo Mendes — famoso por interpretar a ex-presidenta Dilma Rousseff — expulsou um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que gritavam para Mendes “fazer show na África”.
O comediante fazia piadas sobre a tensa relação do presidente da França, Emmanuel Macron, e a União Europeia com o governo brasileiro, quando foi alvo de xingamentos e críticas por parte do trio. “Eu não tô entendendo, o que está aconteceu?”, questionou.
O grupo retrucou dizendo que “pagaram para ouvir piada” e não sobre política. Mendes ainda tentou continuar o show, mas as manifestações não cessaram.
“Eu não tenho problema nenhum em expor opinião política quando expõem opinião política contra mim, entendeu? Só que eu…”, dizia Mendes quando foi interrompido mais uma vez. “Levanta aquele meiozinho ali, levanta vocês três. Eu devolvo o dinheiro de vocês, eu quero vocês fora: tchau. Vocês gritam no Facebook, aqui na minha cara não." Instantes depois, desabafou: "Primeira vez que passo por isso".
O ocorrido dividiu opiniões na internet. De um lado, os que defenderam o humorista, afirmando que ele foi alvo de censura por parte de fascistas. De outro, apoiadores de Bolsonaro que hostilizaram e criticaram Mendes.
Estou num show do Gustavo Mendes (cover da Dilma) e um monte de bolsominion se irritou com as piadas.
O ator expulsou os indignados, que gritavam e xingavam o artista.
“A primeira vez que isso acontece comigo”, disse ele no palco.
O fascismo odeia a arte.
Que tempos, amigos!
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