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variedades Quarta-feira, 07 de Setembro de 2022, 07:00 - A | A

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SEM O SOL, UM DIA!

Fim do sol é inevitável: veja quando que nossa estrela vai sumir

Engenharia Hoje

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O fim do sol, nossa estrela mãe está mais próxima do que o imaginado, embora ainda falte muito tempo para isso. Por mais que, centenas ou até milhares de gerações futuras ainda habitem à terra, é fato que nossa estrela vai morrer.

 
 

A ciência pode constatar esse fato, pois diversos cientistas  já observaram a morte de milhares de estrelas pelo universo. E, embora seu ciclo de vida seja incrivelmente longo, seu tempo de vida também chegará ao fim.

 

Como calcular o fim do sol?

 

A ciência se utiliza de modelos e da evolução de estrelas similares ao sol na via láctea. O entendimento da importância de um estudo aprofundado sobre o sol se mostra imprescindível de acordo com astrônomo Orlagh Creevey.

 

Os telescópios espaciais encontraram diversos sóis, similares ao do nosso sistema, em diferentes estágios de suas vidas. E a partir desta análise, os cientistas montaram uma linha cronológica com as fotos de todos os sóis registrados em suas diferentes fases de existência.

 

 

A linha do tempo mais recente, que permite aos cientistas estimar o tempo que falta para o fim do sol e, consequentemente, da existência humana, foi desenvolvida pela Agência espacial Europeia, com o intitulado projeto Gaia.

 

 

 

Gaia, o satélite que torna tudo possível

 

Gaia é a espaçonave satélite responsável por tornar esse trabalho possível. Então, o satélite tem como função mapear a Via-Láctea com a mais alta precisão, com o auxílio dos mais modernos instrumentos para rastrear as posições e movimentos dos astros no espaço.

 

O grande satélite ainda conta com equipamentos que fazem análise detalhada do brilho das luzes emitidas por cada estrela. Contanto, as análises feitas constataram que o nosso sol tem aproximadamente 4,57 bilhões de anos, mais ou menos metade do seu tempo de vida.

 

Os estudos indicam que a temperatura da superfície solar vai chegar ao seu ápice quando ele completar 8 bilhões de anos. E, se tornará uma estrela vermelha ao atingir 10 bilhões de anos.

 

Portanto, o aumento da temperatura da superfície solar, assim como o aumento do seu brilho, em alguns milhares de anos impossibilitarão a continuidade da vida na Terra, segundo estudo publicado por Creevey no Jornal Astronomy e Astrophysics.

 

 

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