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variedades Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 06:00 - A | A

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IDOSOS NO TURISMO

Envelhecimento ativo e avanço da medicina preventiva favorecem o turismo

Redação

 

– Foto: Ariane Azevedo/Flickr /CC

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A aposentadoria redefine o tempo social do idoso, proporcionando maiores oportunidades de lazer

 

 

De acordo com dados de um levantamento do Ministério do Turismo, publicado em 2022, os idosos representam 15% dos turistas domésticos e 10% dos internacionais. Em adição à pesquisa, a maioria dos entrevistados afirmou que pretende continuar com o hábito das viagens, o que mostra uma crescente tendência de deslocamento pela parcela idosa da população.

 

Mulher branca, jovem, cabelos curtos e escuros, vestindo blazer de cor escura sobre camisa vermelha
Vitória Avelino, doutoranda em Turismo na EACH – Foto: LinkedIn

 

 

Aumento nas viagens

 

Segundo Vitória Avelino, doutoranda em Turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo, diversas razões podem influenciar o crescimento dessas viagens. “A melhoria na qualidade de vida, o avanço da medicina preventiva, o envelhecimento ativo e o aumento da expectativa de vida são elementos importantes”, detalhou. Entretanto, além destes, outros aspectos estruturais devem ser considerados, como o tempo livre proveniente da aposentadoria e renda estável.

 

A aposentadoria, de acordo com a Revista de Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, redefine o tempo social do idoso, o que o permite focar em outras atividades, principalmente voltadas ao lazer, que podem tornar-se benefícios ao bem-estar. Segundo um estudo de 2023, que analisou o perfil do consumidor idoso no turismo brasileiro, publicado na Revista Científica Multidisciplinar, a prática do turismo proporciona benefícios emocionais e sociais, o que contribui para o bem-estar dos idosos.

 

Estratégias

 

Em vista dos avanços, entretanto, é necessário que se pense em ampliar estratégias de adaptabilidade para esta parcela da população. A presença de escadas, calçadas mal conservadas, falta de rampas e poucas opções de hospedagem visando a pessoas com mobilidade reduzida são alguns dos empecilhos.

 

Para Vitória, “é preciso oferecer comunicação clara, atendimento humanizado e profissionais capacitados para lidar com as necessidades desse público, que valoriza conforto, segurança e autonomia durante as viagens, pois não dá para ignorar os desafios”. Segundo a doutoranda, o Brasil tem se especializado nisso: “No Brasil, operadoras têm seguido o exemplo, desenvolvendo soluções sob medida para esse público, com foco na autonomia, no conforto e na segurança”.

 

 

*Via Jornal da USP

 

 

 

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