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política Quinta-feira, 08 de Maio de 2025, 09:13 - A | A

Quinta-feira, 08 de Maio de 2025, 09h:13 - A | A

POVO PAGA A CONTA

'Votei contra por coerência', diz Gisela sobre voto contra aumento de deputados

Redação

 

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A deputada Gisela Simona (União Brasil) votou contra a tramitação em urgência e o mérito do projeto de lei complementar - (PLP) 177 de 2023 -, que prevê o aumento de 513 para 531, no número de deputados federais no Brasil.

 

Dos oito parlamentares que compõem a bancada de Mato Grosso, na Câmara Federal, apenas dois foram a favor: Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB.  O PL foi aprovado na terça-feira (6) por 270 votos a favor e 207 contra.

 

Para Gisela, seu voto contrário foi pautado no fato do PL - que propõe um aumento de 18 novos parlamentares na Câmara -, gerar um impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões anualmente, conforme estimativa da Diretoria-Geral da Câmara. Custo que será absorvido na próxima legislatura, em 2027, e inclui não apenas os salários mas, igualmente, estrutura para os novos parlamentares e o volume adicional de emendas que esses deputados poderão indicar no Orçamento da União.

 

"Foi aprovado nesta terça, o projeto de lei que vai aumentar o número de deputados federais no Brasil. Eu votei contra por coerência e respeito a população brasileira. Respeito quem pensa e votou diferente, mas não poderia ser a favor de uma proposta que vai onerar, anualmente, os cofres públicos ao entorno de R$ 64 milhões".

 

Gisela fez questão de ressaltar que Mato Grosso já teria direito a mais deputados na Câmara Federal, após Censo Demográfico de 2022 que confirmou significativo crescimento populacional, de 20,55%, em comparação com o censo de 2010, colocando o estado, na época, como o terceiro com maior crescimento populacional no Brasil.

 

"É preciso ressaltar que a elevação de mais deputados federais propostos no PL, para a bancada de Mato Grosso, na Câmara, já ocorreria por conta do crescimento populacional. Assim, se alguém me questionasse se esse projeto seria bom para o Mato Grosso, diria que o estado ganharia de qualquer jeito, afinal a nossa população cresceu. A diferença é que com a redistribuição, o povo não pagaria a conta".

 

 

*Com assessoria

 

 

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