16 de Março de 2025

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opinião Quinta-feira, 30 de Maio de 2024, 07:39 - A | A

Quinta-feira, 30 de Maio de 2024, 07h:39 - A | A

BAR DO BUGRE

UNANIMIDADE

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 

 

 

Quando todos começam a falar que o meu cabelo está comprido, significa que está na hora de cortá-lo.

 

Nos meus ‘tempos de vaidade’, e lá se vai muito tempo, comparecia ao salão de cabelereiros de quinze em quinze dias, sempre fora de Cuiabá.

 

Meus cabelereiros ficavam em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Quando estudante era atendido pelo barbeiro na própria faculdade, na Praia Vermelha.

 

Antes de viajar para estudar medicina, procurava o ‘plantonista’ da rua do Meio, a rua dos cabelereiros.

 

Ao retornar médico ao meu torrão natal não conhecia os bons profissionais da cidade e vivia arriscando em salões desconhecidos.

 

Não sei por que não tínhamos bons profissionais e todos ‘brigavam com um redemoinho no meu cocuruto’.

 

Ia muito ao Rio e acertava o corte do meu cabelo por lá.

 

Um cabelo bem cortado remoça a pessoa e transmite ao freguês ‘um aspecto de limpeza’.

 

Quando adolescente o meu cabelo era cortado tão curto que era obrigado a usar glostora ou gumex para ele não ficar arrepiado.

 

Seu corte não me deixa com ‘cara de jogador de futebol’, e é um amigo que ganhei. É nascido em Rondonópolis e cuiabano de coração.

 

Durante muitos anos não tinha cabelereiro em Cuiabá, e o meu ficava em Brasília.

 

Era um maranhense falador chamado de Raimundo, que a todos dizia ser o cabelereiro do Presidente da República.

 

Cortava cabelo com ‘tesoura de ouro’ e a ‘fogo’.

 

Em São Paulo era o Mário, português que mudava a fisionomia dos jogadores de futebol, e personalidades políticas e empresariais, pelo corte de cabelo.

 

Fazia questão de ilustrar o seu salão com fotos ‘antes e depois’ dos seus clientes famosos.

 

Muito rápido ao atender seus clientes foi o melhor que conheci.

 

No Rio de Janeiro o melhor profissional que me atendeu recentemente foi um excelente nordestino.

 

Há cinco anos não viajo e estou satisfeito com o atual.

 

Sou atendido em casa, e ele preenche todos os meus requisitos.

 

Seu corte não me deixa com ‘cara de jogador de futebol’, e é um amigo que ganhei.

 

É nascido em Rondonópolis e cuiabano de coração.

 

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*Gabriel Novis Neves

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

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