25 de Março de 2025

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opinião Quarta-feira, 10 de Abril de 2024, 08:18 - A | A

Quarta-feira, 10 de Abril de 2024, 08h:18 - A | A

BAR DO BUGRE

CONSELHO DE LEITORA

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 
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Recebi de uma assídua leitora das minhas crônicas um conselho me alertando: ‘você não deve colocar na Lista de transmissão para seus amigos, após a postagem dos textos, um número musical’.

 

Isso poderá distrair o leitor para a leitura, objetivo maior.

 

Que eu enviasse a crônica apenas com a flor do meu jardim, pela manhã.

 

À noitinha então, a música.

 

Oportuna observação. Acho melhor enviar apenas a crônica sem a flor, que deixarei para a noite com a música.

 

Noto que grande parte dos leitores tecem comentários à beleza da flor e agradecem quando recebida.

 

‘Esquecem’ de comentar sobre o assunto das crônicas.

 

Realmente, as flores são lindas e o jardim muito bem tratado.

 

Não conheço ninguém que fique imune ante à beleza das flores.

 

No meu apartamento tenho flores por todos os cantos, inclusive na base de sustentação da tela do meu computador.

 

Gosto de plantas e flores, e herdei essa paixão do meu bisavô paterno que, em fins do século 19, construiu o primeiro jardim público de Cuiabá.

 

Semeei jardins pelos lugares por onde passei, sendo o maior deles na cidade universitária, quando o cerrado foi transformado em um lugar de árvores de médio e grande porte.

 

Verdadeira floresta substituindo a vegetação desértica.

 

Já escrevi muito sobre o jardim da cobertura do meu apartamento, sempre renovado e lindo.

 

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Com os meus leitores acontece o mesmo, sempre atraídos pela beleza das suas flores.

 

Vou enviar minhas crônicas desacompanhadas e esperar o resultado.

 

Se ninguém se manifestar, é que a qualidade das mesmas está deixando a desejar, não provocando a sua leitura.

 

Recomendarei os versos do Mário Quintana ou do mato-grossense Manoel de Barros, reflexões de Clarice Lispector.

 

Quintana, gaúcho, nos ensina como ‘ter paz e sossego, viver sem medo, e só fazer o que alegra o coração naquele momento. E só’.

 

Manoel de Barros: ‘quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas — é de poesia que estão falando...

 

‘As pessoas perguntam se já formou, se já casou, se já tem filhos... como se a vida fosse uma lista de compras.

 

Ninguém pergunta se você é feliz. ’ (Trecho de texto da Clarice Lispector).

 

Esse é o nível de leitura dos meus leitores.

 

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*Gabriel Novis Neves

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

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