A tuberculose é considerada uma das 10 principais causas de morte no mundo, com cerca de 1 milhão de vítimas por ano. No Brasil, foram registrados 75 mil casos de tuberculose no ano passado, sendo que 4,5 mil resultaram em morte.
As capitais brasileiras com maior incidência da doença, em 2018, foram Manaus e Rio de Janeiro. Já as que registraram menos casos foram Palmas e Brasília.
O tratamento é gratuito, no Sistema Único de Saúde, o SUS, e dura, em média, seis meses. O problema é que no Brasil a cada 10 pacientes, pelo menos um abandona o tratamento. Isso deixa a bactéria da tuberculose mais forte e aumenta o risco de transmissão.
A médica Margareth Dalcolmo é pesquisadora da Fiocruz e membro do Comitê Assessor em Tuberculose do Ministério da Saúde. Em entrevista ela destacou que o tratamento é muito eficaz e os sintomas da doença desaparecem rapidamente. Mas a cura só é garantida ao fim do tratamento.
A transmissão da tuberculose ocorre pelo ar, quando existe contato com pessoas contaminadas pela bactéria causadora da doença, o bacilo de Koch. Um contaminado pode infectar de 10 a 15 pessoas.
Apesar de ter cura, o abandono do tratamento é o principal motivo para a tuberculose ainda continuar fazendo vítimas fatais. O principal sintoma é aquela tosse persistente, que dura mais de três semanas. O paciente também costuma ter febre durante a tarde, suar durante a noite, emagrecer e se sentir cansado.
De acordo com o Ministério da Saúde, os mais vulneráveis à doença são aqueles que vivem em situação de rua, a população carcerária, as pessoas com HIV e os povos indígenas.
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