15 de Janeiro de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 6,05 / EURO 6,23 / LIBRA 7,38

geral Segunda-feira, 02 de Novembro de 2020, 16:37 - A | A

Segunda-feira, 02 de Novembro de 2020, 16h:37 - A | A

EDUCAÇÃO

Sem previsão de retorno de aulas presenciais escolas particulares de Cuiabá e VG fecham as portas

Rafael Martins/O Bom da Notícia

Reprodução

1

 

Mesmo com o número de mortes e novas infecções em queda há várias semanas, as prefeituras dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande não devem retomar as aulas presenciais da rede pública nem autorizar a volta da rede privada por enquanto. Donos de escolas particulares têm tentado garantir a volta às atividades convencionais, mas a insegurança quanto à retomada tem adiado a decisão. 

Conforme divulgado pela Prefeitura de Várzea Grande, o município já está há 28 semanas em estado de baixa chance de contaminação pelo vírus. A cidade vizinha da capital já liberou cinemas, bares e eventos com até 1.000 pessoas. A volta às aulas, entretanto, é vista com maior preocupação pelo fato de que crianças têm mais chances de ficar assintomáticas quando contaminadas, contribuindo para a propagação do vírus.

A assessoria da Prefeitura informou que já recebeu pedidos para a realização de atividades extras e provas presenciais com os alunos, mas que não considera adequado esse tipo de autorização no momento. A preocupação com a segunda onda de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos também foi apontada como uma das razões para a negativa. 

Já em Cuiabá, o último decreto que determina a manutenção das atividades remotas encerra em 31 de outubro. Outra definição deve ser publicada nos próximos dias, conforme informou a Secretaria Municipal de Educação à reportagem. Não há, entretanto, indicativos de que a decisão seja alterada. O Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus, comandado por especialistas da área de saúde, está analisando o atual quadro da capital. 

Ainda de acordo com a Secretaria, a Prefeitura também tem recebido constantes pedidos da rede privada para que as aulas sejam retomadas. A gestão tem mantido o diálogo com os donos de escola. Mas há chances maiores de que a volta aconteça apenas em 2021. 

Investimento em EPI

A rotina de aulas remotas ainda deve durar mais alguns meses para a maior parte das escolas do ensino público do país. O ineditismo criado pela pandemia do novo coronavírus tem levado especialistas de todo o Brasil a discutir quais medidas deverão ser tomadas para um retorno seguro, caso ele ocorra antes da distribuição de uma vacina. Um investimento bilionário seria necessário para garantir proteção a professores, estudantes e funcionários em geral. 

De acordo com uma pesquisa publicada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) neste mês, juntos, Estados e municípios brasileiros gastariam cerca de R$ 3,1 bilhões na compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras e protetores faciais. Em Mato Grosso, a projeção aponta que o custo de EPIs na rede estadual seria de cerca de R$ 39,4 milhões, enquanto na rede municipal o custo ficaria em R$ 37,1 milhões. 

*Via O Bom da Notícia

Nossas notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP



Comente esta notícia