Investigações realizadas pela Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande resultaram em 10 pessoas presas em posse de celulares de vítimas
Quinze mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil nessa terça-feira (30.08), na Operação Bloqueio, deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) com objetivo de apurar crimes de receptação e apropriação indébita de aparelhos celulares.
A ação resultou em 10 pessoas presas em flagrante e na recuperação de 10 aparelhos celulares subtraídos de vítimas.
Um dos casos de roubo ocorreu em outubro de 2021, quando a vítima chegava a sua residência com um veículo de transporte via aplicativo e, enquanto pagava a corrida, foi abordada por um homem em uma motocicleta, munido de arma de fogo, que subtraiu o seu aparelho celular avaliado em R$ 2 mil.
Outro fato investigado foi o furto de um smartphone de propriedade de uma escola pública estadual, avaliado em R$ 1,2 mil. O autor do furto foi identificado como um funcionário da própria escola, que vendeu o aparelho para um terceiro por R$ 400.
Em outra situação, a vítima esqueceu o seu celular avaliado em R$ 1,6 mil no banheiro do shopping, não encontrando mais o aparelho, que foi apropriado por uma funcionária de uma empresa instalada no local. Além de apropriar-se do aparelho, a mulher deu de presente para sua mãe.
A delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, adverte que o ditado popular “achado não é roubado” não deve ser levado a sério, e que há consequências para quem pega para si coisas de propriedade de outras.
“Achar o bem e não devolvê-lo ao proprietário ou não entregá-lo a autoridade, no prazo de 15 dias, é crime de apropriação indébita de coisa achada, tipificado no Código Penal Brasileiro”, esclareceu a delegada.
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