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geral Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 07:10 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 07h:10 - A | A

CASO ZAMPIERE

PF prende 5 alvos e mira mandante de homicídio de advogado em MT

Redação

 

Reprodução

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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma nova fase da operação que investiga um suposto esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, o foco desta ação mira nos possíveis "mandantes e eventuais coautores" do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em Cuiabá em dezembro de 2023.

 

O advogado foi peça chave na investigação sobre um suposto esquema de venda de decisões do Poder Judiciário, que foi descoberto inicialmente no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e depois se estendeu para o STJ. Foi a partir do celular dele que as autoridades se depararam com indícios de pagamento de propina a desembargadores e assessores de ministros do STJ.

 

Os agentes estão cumprindo cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além de medidas cautelares como o recolhimento de passaportes.  

 

Os cinco alvos principais identificados até agora são:

 

  • Aníbal Manoel Laurindo: produtor rural, apontado como mandante;

  • Coronel Luiz Cacadini: suposto financiador do crime;

  • Antônio Gomes da Silva: acusado de ser o atirador;

  • Hedilerson Barbosa: suposto intermediador e dono da arma usada no crime;

  • Gilberto Louzada da Silva: também investigado.

 

As funções foram atribuídas pela Polícia Civil de Mato Grosso, que indiciou o grupo em 2024.As ações foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, que conduz o inquérito na Corte em razão de haver citações a ministros do STJ.

 

De acordo com as investigações, a organização criminosa contratou um grupo que praticava espionagem e homicídios sob encomenda para executar o advogado.

 

Zanin prorrogou as investigações por mais 60 dias. Em seu pedido para ampliar o prazo para a apuração, em maio, a PF argumentou que o esquema tem se revelado “consideravelmente mais sofisticado e complexo” do que imaginavam os próprios investigadores.

 

Em março deste ano, o ministro já havia atendido a um pedido da PF para esticar a investigação por mais 45 dias.

 

 

*Via G1/O  Antagonista

 

 

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