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geral Terça-feira, 15 de Setembro de 2020, 20:12 - A | A

Terça-feira, 15 de Setembro de 2020, 20h:12 - A | A

MORTE NO ALPHAVILLE

Justiça manda apreender menor acusada de matar Isabele; ela já está na delegacia

Cuiabá

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Atualizada às 20h36.  A Justiça determinou há pouco a apreensão da menor acusada de matar com um tiro no rosto a adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos. O crime aconteceu há pouco mais de dois meses no condomínio Alphaville em Cuiabá. A decisão é da juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, que também tornou a menina ré pelo crime cometido.  

Conforme as informações preliminares apuradas pelo Gazeta Digital, a decisão judicial aponta que a menor deve ficar apreendida por 45 dias. A decisão foi proferida nesta terça-feira (15), mas os policiais não a encontraram em casa. Ela já se encontraria na sede da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).  

Inquérito da DEA e da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) concluiu que a autora do disparo deve responder por ato infracional análogo a homicídio doloso, quando há intenção de matar. O documento foi encamihado ao Ministério Público Estadual (MPE) após mais de 50 dias de investigação.  

Já no dia 8 de setembro, o MPE protocolou a representação na Justiça pedindo pela internação da menor. A defesa dela, patrocinada pelo advogado Artur Osti, já está na DEA acompanhando os procedimentos. Ele foi flagrado falando ao celular, no pátio da delegacia.    

O Caso

Isabele Guimarães Ramos, 14, foi morta com um tiro no rosto quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também 14 anos. A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar. 

A investigação durou 50 dias com 4 pessoas apontadas, além da menor e do pai dela, há ainda o indicamento do namorado dela e do pai dele.  

O namorado da menor que atirou, por ter levado as armas à casa da família Cestari, foi autuado por ato infracional análogo à posse de arma de fogo. E o pai dele, Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, foi indiciado por omissão de cautela, já que tinha responsabilidade sobre as armas.


 

 

Via Gazeta Digital

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