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Edleusa é investigadora e presidente licenciada do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso(Sinpol) e por dois mandatos consecutivos dirigiu a entidade sindical
Fontes da Polícia Civil ouvidos pelo Página 12 informaram nesta quinta feira, 12, que a candidata a vereadora pelo PSB em Cuiabá, Edleusa Mesquita, poderia ser executada no suposto assalto que ocorreria em seu Comitê localizado no bairro Jardim Vitória.
Edleusa é investigadora e presidente licenciada do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso(Sinpol) e por dois mandatos consecutivos dirigiu a entidade sindical.
Segundo afirmou investigadores, a possível trama para matá-la teria sido organizada pelos policiais militares Roney Petterson Silva Faria, de 41, João Batista Silveira dos Santos, de 35, Valdir Maria do Nascimento, de 30 e ainda por outros dois homens.
Um sexto elemento também estaria no grupo, mas, teria se arrependido e denunciado seus comparsas.
A Polícia Civil também trabalha com uma linha de raciocínio que o eventual crime, teria um mandante para a sua efetivação. “A linha de investigação aponta que o grupo queria mesmo matá-la para calá-la, pois não havia dinheiro nenhum no comitê já que a campanha dela é franciscana”, disse um policial civil.
Os três policiais militares são lotados no 4º Batalhão da Polícia Militar e foram presos – com outros dois integrantes da quadrilha – por policiais da Ronda Ostensiva Tático Metropolitano(Rotam) na madrugada de quinta feira, 12.
Com eles foram encontrados revólveres calibre 38, pistolas .40 e 380, além de dinheiro, coldres, binóculo, escudo de ferro artesanal, balaclavas, placas balísticas, porta algemas, quatro capas de coletes da corporação, dois bornais de perna, um coldre de revólver, cinco capas de coletes, três cintos, um coldre, duas mochilas, uma espingarda de pressão, três celulares com os visores danificados, duas chaves de dois veículos, sendo um Fiat e o outro Corolla.
Em nota, o Sindicato dos Investigadores (Sinpol) cobrou providências da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para que se esclareça o crime. Segundo o presidente em exercício do Sinpol, Glaúcio Castañon, a ação “pode ter sido roubo ou uma armação para executar a candidata”.
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