Quando um pequeno empreendedor escolhe investir em criatividade, ele opta por trazer conhecimento, criação e valores intangíveis para o centro de seu negócio. Empreendedor é aquela pessoa que consegue enxergar oportunidade que outras pessoas não conseguem enxergar. Assim fez Moa Duarte, para inovar e driblar a crise em tempos de pandemia.
Você acredita que a criatividade pode ser representativa para o empreendedorismo em tempos de pandemia?
MD: Sim, o empreendedor precisa ser criativo, produzir, inventar e criar novas tendências de mercado, tendo em vista que o fazer de forma inovadora é uma das principais características do ser “empreendedor”, em tempos de pandemia, faz-se necessário a exploração bem-sucedida de novas ideias, essenciais para sustentar a competitividade e a geração de emprego e claro, superar a expectativa do consumidor.
Qual o conceito de negócio criativo para você?
MD: O negócio ou empresa criativa são aquelas que querem se diferenciar no mercado seja desenvolvendo um produto inédito ou criando uma forma de fazer mais e melhor do que os concorrentes. Os negócios criativos criam tendências e por esse pretexto, é corriqueiro que qualquer indivíduo que se arrisque a abrir seu próprio negócio seja chamado de empreendedor.
A economia brasileira passa por um momento difícil. Como a criatividade nos negócios pode contribuir para mudar esse cenário?
MD: A criatividade é um grande diferencial para que qualquer empresa possa ter sucesso, independente qual ciclo de vida que a empresa se encontra, ou seja, em seus primeiros passos ou na maturidade.
O empreendedor precisa ser criativo, produzir, inventar e criar novas tendências de mercado
Alguns especialistas nos sugerem fazer um brainstorming ou seja, práticas mais comuns no processo de gerar ideias inovadoras, principalmente para quem quer usar o pensamento criativo para auxiliar na tomada de decisão da organização. Sugiro que o empresário fique de olho nas necessidades dos consumidores e nas mudanças de comportamento, conheça e analise empresas do segmento, estude o mercado de atuação, crie e agregue valor aos seus produtos.
Além da Boutique Moa, atualmente quais os seus empreendimentos?
MD: Tenho os Espaço Bronze e For Men Bar, ambos foram pensados no início da pandemia. Pois, observei que amigos e clientes não poderiam sair em lugares aglomerados devido aos vários decretos do governo. Então surgiu a ideia do For Men Bar, atendimento com horário marcado e personalizado. Já o Espaço Bronze, veio a partir de reclamações de amigos casais, que devido a pandemia passaram mais tempo juntos e queriam inovar e apimentar a relação. Outro empreendimento que fez sucesso nesta pandemia, foi o Espaço Decoração, além de vender as peças decorativas, faço atendimento in-loco, onde sugiro o local ideal para cada peça, cores, tamanhos e combinações com a mobília já existente. Isto só foi possível porque o consumidor passou a viver mais em casa e sentir a necessidade de mudança. A Moa Boutique também passou a fazer parte da pandemia Cuiabana, com o protagonismo das máscaras, agregando valores ao produto já existente. Engana-se quem pensa que esse simples pedaço de tecido viraria as queridinhas da Moa Boutique. Pois, se tornou uma peça de luxo fundamental na pandemia. Para isso acontecer tive que pesquisar com alguns clientes. O que mais incomodava nas máscaras tradicionais? Na maioria dos feedbacks reclamavam do tamanho, cor, ao falar a máscara descia e machucava a orelha. Enfim, tiver que criar novos designs, com cores e bordados para sair do tradicional e deixá-las sofisticadas.
*Entrevista concedida para Destaque Magazine
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