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conversa da semana Segunda-feira, 30 de Setembro de 2019, 07:30 - A | A

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2019, 07h:30 - A | A

ENTREVISTA

André D´Lucca "Almerinda" diz que a quase morte mudou sua vida; "Aprendi a lidar com o meu ego"

Ator, dramaturgo, diretor... André fala da gratidão pelo apoio recebido para vencer os graves problemas de saúde que enfrentou: "não sabia que era tão amado"

Redação/Midia Hoje
Cuiabá

André D Lucca é ator, diretor, polemista e dono de um dos personagens mais conhecidos da população mato-grossense: Almerinda. Sim, depois do sucesso de Liu Arruda, já falecido, com a inesquecível "Comadre Nhara", na década de 1990,  Almerinda é disparado o personagem mais comentado, discutido e, até, digamos assim, "processado". Envolvido em várias polêmicas por suas críticas ácidas ao mundo político, André D´Lucca e seu personagem "receberam" dezenas de ameaças de processos. Somente dois foram adiante.

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 Almerinda: personagem sucesso absoluto de André D´Lucca

"Almerinda" rendeu a André D´Lucca 19 anos de cartaz, mais de 500 mil expectadores, 10 espetáculos diferentes, turnês pelo Brasil e Europa, e participações em comerciais e festivais. Bacharel em direito, André trabalha na área de artes desde 1990.

Artista multifacetário, atuou em dezenas de peças em várias capitais do Brasil e na Europa. Dentre as montagens se destaca a comédia “Segredos de Almerinda”, com direção de Ingrid Guimarães e Heloísa Périssé. Na Rede Globo participou de novelas como "A Cor do Pecado", "Mulheres Apaixonadas", "Malhação", "Beleza Pura" e "Pé na Jaca". Em "Sete Pecados", interpretou o sequestrador Carlão. Atuou ainda nos humorísticos: A Grande Família, Guerra e Paz e Sob Nova Direção. Gravou mais de 200 comerciais para TV. 

Esse ano André passou por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Uma depressão profunda o levou a ficar dias sem se alimentar e beber água. Seu quadro de saúde agravou e ele foi internado às pressas, com quadro de desnutrição. Acabou tendo que ir para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Lá, enfrentou uma batalha e descobriu que além de uma depressão profunda, contraíra histoplasmose, uma infecção causada pela inalação de esporos de um fungo que é encontrado frequentemente em fezes de pássaros e de morcegos. Os amigos se mobilizaram. Fizeram até "vaquinha" para ajudar no tratamento, além de uma grande mobilização em frente ao hospital onde estava internado, em vigília de oração.

André conta que ficou sabendo da movimentação quando estava dentro da UTI. Uma mulher chegou a invadir a unidade onde estava internado, para lhe dizer que o amava. Nessa hora, conta André, uma assistente social lhe disse: "Tem 250 pessoas em um ato. Eu falei, não, não é pra mim não! Eu não imaginava que eu era tão amado assim... E foi incrível ver que tinham católicos, evangélicos, umbandistas, candomblecistas, ateus... Tem um amigo que é ateu e disse: fui lá fazer uma oração pra você, vai que esse negócio funciona". 

Nessa entrevista ao MIDIA HOJE, André fala da depressão, das polêmicas, dos processos, mas também dos seus sonhos e projetos. "Estou agora com o projeto de Almerinda dando aula para personagens históricos, como Maria Taquara, Zé Bolo Flor, Mãe Bonifácia, todas elas crianças... Vai estrear na TV Centro América no Dia das Crianças, durante o É Bem Mato Grosso", anuncia.

Responde aos críticos que o acusaram de se "render" ao governo Mauro Mendes, quando aceitou um cargo na Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setas)Segundo o ator, o convite partiu da primeira-dama, Virgínia Mendes.

"Eu aceitei porque me senti desafiado. E dá pra fazer. Eu vou fazer. Eu quero mostrar resultado", diz, entusiasmado, informando que já trabalha um projeto chamado "Talento do Mato", onde está selecionando crianças e adolescentes nas áreas de atuação, música e dança, dentro das escolas públicas estaduais de Cuiabá e Várzea Grande. "Vou fazer um espetáculo com elas final do ano", avisa.

E manda um recado. "Estão falando que eu peguei uma boquinha no governo. Eu vou falar do meu salário. O meu salário líquido, com todos os descontos, eu vou ganhar quatro mil e cem reais pra trabalhar de segunda a sexta, no mínimo 40 horas semanais. Eu ganho quatro mil reais por uma apresentação de Almerinda, esse é o cachê de Almerinda há anos e anos".

Veja, abaixo, a entrevista completa de André D´Lucca. 

 

MIDIA HOJE (MH) - Quem é André D´Lucca por André D´Lucca?

ANDRÉ D´LUCCA - Eu sou ator, roteirista, dramaturgo, professor, sou negro. Tenho 42 anos. Pai de uma menina, administro uma escola de teatro. Sou um cara muito focado no meu trabalho e na minha carreira. Sou meu maior investidor. Acredito em sonho e acredito que é possível transformá-lo em realidade.

MH - André, descreva Almerinda, seu maior personagem...

ANDRÉ D´LUCCA - Bom, eu não sou a pessoa adequada para responder Almerinda... tem que ser ela mesma!

Então diz aí, Almerinda (rsrs)... Gente, olha só! Eu sou uma mulher rica. Uma das mais ricas e uma das mais processadas aqui em Mato Grosso. Sou mãe de duas crianças. O Plínio, que já tem 18 (anos), mas que pra mim continua sendo uma criança, e a Alice, que vai fazer um ano, e que é filha de Emanuelzinho, né! Não recebo pensão, graças a Deus, não aceitei a mixaria que tava me oferecendo de 50 mil...o que vou fazer com 50 mil, gente kkkk! Não dá nem pra pagar a natação da criança, o inglês, o francês, o espanhol... então! Vamos continuar que eu tô muita louca hoje! Saiu um boato que eu tava doente. Tudo mentira, fake news tá! É essa militância louca hoje que usa de fake news para resolver tudo na vida. Então, eu tava na europa. Fui pra França, fui pra Paris mostrar pra minha filha, que tá com 10 meses, fui mostrar a Torre Eiffel, a menina só conhecia a torre da TV Centro América kkkk!

MH - (rsrs) Muito legal Almerinda, mas, André, você responde a muitos processos por causa deste personagem?

ANDRÉ D´LUCCA - Ameaças de processos eu recebi muitas, dezenas. Desde de a época que eu morava lá no Rio (de Janeiro). A Almerinda foi inspirada na Rosinha Garotinho também (na época, governadora do Rio), e isso já me gerava ameaça. Processos, realmente, tiveram dois da Roseli (Barbosa, ex-primeira-dama, esposa do ex-governador Silval Barbosa), um cível e um criminal. 

MH - E como ficou isso?

ANDRÉ D´LUCCA - Na época nós fizemos um acordo. E o acordo era o seguinte. Eu ia tirar do meu facebook uma postagem, onde eu falava que o botox dela subiu à cabeça. Ela ficou muito ofendida com isso. E (retirar) também um outro vídeo que fiz sobre o lar das crianças. A postagem do botox teve mil compartilhamentos. Incomodou muito. E ela ia retirar as duas ações. O acordo era esse.

MH - Mas ai você resolveu cancelar o acordo...

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 Duas vezes processado, mas ameaçado dezenas de vezes

ANDRÉ D´LUCCA - Me passaram a perna. O conteúdo de cima do acordo era um, as cópias de baixo eram outras... A gente sempre parte do princípio da boa fé. Você não acha que a pessoa vai fazer isso com você. Ficou parecendo na mídia que eu tinha aceitado algum valor pra gente ter o acordo. No acordo que eu assinei dizia que eu nunca mais na vida ia falar o nome deles, Silval e Roseli. Como seu eu tivesse pedido perdão de joelhos. Então descobri que o teor do acordo que eu assinei não tinha nada a ver com o acordo que me deram pra ler. Eu fiquei muito revoltado. Eu consegui cancelar na justiça esse acordo. Um tempo depois, com um amigo de prédio dela lá, a Roseli conseguiu validar o acordo. Ai no mesmo dia que me avisaram disso, eu me vesti da personagem (Almerinda), fiz uma sessão de fotos com o Fábio Mota, todo amarrado, a personagem tava toda amarrada, com fita crepe na boca... Ai depois fui para o estúdio gravar a primeira música da Almerinda, que começava assim: (voz almerinda) bom, já que eu não posso falar, vamos cantar! E aí ela gravou, a música foi um sucesso... e de lá para cá ela (Almerinda) começou a fazer paródias também.

MH - Há algum trabalho, alguma ação, que você tenha se arrependido... de você olhar e falar, nao devia ter feito isso...?

ANDRÉ D´LUCCA - Então, teve um trabalho que vários amigos entraram em contato e pediram para eu não fazer. Na verdade, dois trabalhos. Um deles foi o "Bendito", onde eu contava a minha história. Vários amigos, até diretores de teatro, falaram cuidado, você pode magoar muita gente. Mas depois que assistiram o espetáculo, alguns me pediram perdão pelo conselho que haviam dado. Amaram o espetáculo. E o outro foi o aluga-se, que eu conto a história de um garoto de programa e tinha cena de nu. Eu fazia um personagem 10 anos mais novo que eu. Fiquei dois anos na academia pra chegar no corpo que eu acreditava que convenceria as pessoas... e eu aparecia nu em cena por mais ou menos 30 a 40 segundos. E era nu frontal. Várias pessoas falaram para eu não fazer, que eu ia me arrepender. E anos depois, simplesmente, esse trabalho mexeu com a minha cabeça.

MH - Então, isso você não faria de novo, o nu...

Faria sim de novo! Eu não vou fazer nesse momento porque eu passei por todo esse processo de hospital, cirurgia... estou me adaptando a cicatriz... Mas a peça, aluga-se, eu amei fazer o processo e só aparece o nu na minha cabeça. Depois eu fiz ensaios fotográficos nus, que eu amo. Com fotógrafos diferentes. Eu fiz também outro espetáculo, "proibido para menores", que a gente retrata a questão do nu. Eu gostei muito. Acho que o nu é mais um tabu na cabeça de quem assiste, do que de quem faz.

MH - Você brincou com a Almerinda, falando que o seu problema de saúde era fake news, mas vamos falar um pouco da sua saúde... que andou debilitada. Pode falar sobre isso?

ANDRÉ D´LUCCA - Então, eu tive uma filha retirada de mim, no natal há 10 anos. Todo o natal, pra mim, é muito difícil. Ela tinha dois anos e meio, na época. Agora está com 13 anos. E, simplemente, nesse último natal eu me dei conta de que eu perdi completamente a infância dela. Ela já é adolescente. Eu dou aula pra criança nessa idade. Então eu me conscientizei que eu perdi a infância (emociado) dela... e eu não consegui passar pela depressão. Ela (depressão) não foi embora. Chegou a um ponto em que eu parei de comer, de beber água, eu fiquei duas semanas assim. Só que paralelo à depressão, eu estava com um fungo chamado histoplasmose. E ai ele atacou os meus órgãos. Ai afetou o fígado, rim, baço, pâncreas, eu quase morri.

MH - E como vc está hoje.

ANDRÉ D´LUCCA - Depois de você estar de frente para a morte várias vezes, em poucos meses, você fica tão grato à vida, tão grato a tudo. Seu olhar muda de posição. Quando tava em depressão a sensação que eu tinha é que só olhava para as coisas ruins da vida. E tem muita coisa boa ao nosso redor também. É só treinar o olhar da gente, pra enchergar também. Outra coisa que eu aprendi foi a lidar com o meu ego. Tipo eu estava morrendo, mas o mundo lá fora estava funcionando normalmente. Eu tive que trabalhar com o meu Narciso. Tive que passar por uma cirurgia e o meu abdômen, que é uma parte do corpo que eu gostava muito, que eu gosto muito ainda, teve uma cicatriz gigante. Então, tive que lidar com o meu narciso.

MH - E o tratamento, em que fase está?

ANDRÉ D´LUCCA - O tratamento para histoplasmose é de um ano. Eu tenho que tomar antifúngicos, acho que é isso, por um ano. Eu tenho bastante efeito colateral pelo medicamento. No início tava bem complicado. Eu vomitava bastante. Mas hoje em dia eu estou um pouco mais adaptado. Tem uns três meses que estou fazendo tratamento. Acredito que mais dois meses as coisas vão estar bem tranquilas.

MH - Houve uma mobiização muito grande para sua recuperação, em especial quando esteve internado em estado grave... 

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 André no hospital, em recuperação

ANDRÉ D´LUCCA - Eu fiquei quatro dias inconciente. No quinto dia, quando eu voltei, quando me transferiram do (hospital) Jardim Cuiabá para o Pronto-Socorro, eu fui pra lá pra fazer hemodiálise. Estava com os rins parados e o fígado parado. Me informaram que eu ia ter que fazer hemodiálise até conseguir um transplante. Neste quinto dia, quando eu ia começar a hemodiálise, eu soube (da mobilização das pessoas em frente ao hospital), porque uma pessoa invadiu a UTI, eu estava na UTI. Começou um barulho. Eu estava acordado. A maioria ali tava em coma, dormindo. Ai a gente começou a olhar... o pessoal que tava trabalhando. Ai alguém invadiu... ela (invasora) olhou muito rápido, o segurança começou a puxar ela pra fora, e quando me viu, falou: eu te amo, eu só queria te dar um abraço, falar uma coisa importante. Eu fiquei atordoado com aquela imagem. Ai veio a assistente social, me pedindo desculpas. Falou desculpa, ela furou nosso esquema de segurança. É que tem muita gente tentando entrar. Tem gente se passando por médico, se passando por doente, pra te ver. Está o caos lá fora. Ai eu falei, não, você está enganada. É, tá sim, tem 250 pessoas em um ato. Eu falei, não, não é pra mim não!  Eu não imaginava que eu era tão amado assim, sabe. E foi incrível ver que tinham católicos, evangélicos, umbandistas, candomblecistas, ateus... Tem um amigo que é ateu e disse: fui lá fazer uma oração pra você, vai que esse negócio funciona. Foi incrível. Maçons, todas as religiões que você imaginar apareceram. Eu fique muito emociado com a mobilização das crianças também. Tio Dedé, tio André, sara logo, melhora logo (diziam)... Quando os artistas se uniram, fazendo um show, eu chorei muito também. Foi muito incrível assim, sabe. Grande parte da nata da nossa cultura se uniu. E foi assim, artes plástica, música, dança, teatro, todo mundo se uniu a meu favor. Foi um momento incrível, inesquecível!

MH - André, mas  há críticas agora... quando você aceitou assumir cargo no governo. Como surgiu o convite?

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 Andre D´Lucca explica motivo que o levou a assumir cargo no governo

ANDRÉ D´LUCCA - O convite surgiu da primeira-dama, dona Virgînia Mendes, pra eu compor a equipe, na Setas. Num primeiro momento eu falei, Virgínia eu não nasci pra esse tipo de coisa, trabalho burocrático, o que vou fazer lá? Ela disse: eu quero que você faça lá o que você já faz. Eu quero que você ajude as crianças e adolescentes a voltarem a sonhar. Que dê oportunidades a elas, da periferia das escolas estaduais. E eu tenho vários projetos nessa linha. Então eu aceitei por conta disso. Estão falando que eu peguei uma boquinha no governo. Eu vou falar do meu salário. O meu salário líquido, com todos os descontos, eu vou ganhar quatro mil e cem reais pra trabalhar de segunda a sexta, no mínimo 40 horas semanais. Eu ganho quatro mil reais por uma apresentação de Almerinda, esse é o cachê de Almerinda há anos e anos. Pelo menos uns seis anos. Meia hora (de apresentação). Então, assim, por que entrar numa furada dessas, virar vitrine, as pessoas jogarem pedra, por um valor que eu ganho com meia hora fazendo Almerinda?

MH - Mas por que aceitou então, André?

ANDRÉ D´LUCCA - Eu aceitei porque me senti desafiado. E dá pra fazer. Eu vou fazer. Eu quero mostrar resultado. Assim ó, sendo muito sincero. Quero ficar lá (Setas) até o fim do ano, agora. E dependendo do resultado do meu trabalho, e seu eu conseguir me adaptar a essa nova realidade, essa nova rotina, eu continuo. Enquanto estiver bom pra mim e bom pra eles (Setas) eu continuo lá dentro. Porém, num momento em que uma das partes não estiver satisfeita eu saio tranquilamente. 

MH - Quais seus projetos lá?

Pra esse ano, uma rede de voluntariado. Eu queria fazer um aplicativo de voluntários, onde eu coloco voluntários com as entidades que precisam.

Eu conto a minha trajetória desde o momento em que eu sai de um estado de vulnerabilidade, com um pai alcoólatra dentro de casa, até eu conseguir realizar vários sonhos que eu tinha desde a minha infância

E eu quero treinar voluntários que queiram ir para hospitais, serem doadores da alegria, fazer trabalho de palhaços dentros dos hospitais. Eu fiquei meses internado. Sei que as vezes tem paciente ali que não recebe visita, tem paciente praticamente morando dentro de hospital, com oito meses, 10 meses. E são momentos marcantes (doadores alegria), que mudam a energia do hospital inteiro. Então esse é um dos projetos. E pra minha surpresa, quando eu apresentei, vi que o governo já tem um projeto nessa linha, um aplicativo já está sendo feito. Porém, somado com as ideias que eu dei, esse aplicativo pode melhorar bastante. Outro projeto é o "talento do mato", onde a gente vai mostrar os talentos existentes nas escolas estaduais, na área de atuação, música, dança. Eu vou selecionar essas crianças e montar um espetáculo com eles, para apresentar no fim do ano. São talentos aqui do mato. E ainda este ano eu vou levar em todas as escolas estaduais de Cuiabá e Várzea Grande uma palestra para crianças e adolescentes que é "como superar obstáculos com humor". Eu conto a minha trajetória desde o momento em que eu sai de um estado de vulnerabilidade, com um pai alcoólatra dentro de casa, até eu conseguir realizar vários sonhos que eu tinha desde a minha infância. Eu faço essa palestra, e eu já fazia de forma gratuita em algumas escolas, e é impactante para as crianças. Muitas crianças que assistiram minhas palestras me mandaram cartas, vídeos... falaram que foi um momento importante na vida delas!

MH - Projetos na área privada continuam borbulhando também...

ANDRÉ D´LUCCA - Estou agora com o projeto de Almerinda dando aula para personagens históricos, como Maria Taquara, Zé Bolo Flor, Mãe Bonifácia, todas elas crianças... Vai estrear na TV Centro América no dia das Crianças, durante o É Bem Mato Grosso. Acredito que fique até o fim do ano. Estou também com outro quadro na TV Centro América, que é o "pára que tá feio", que passa durante os intervalos. Almerinda dando dicas à população. Agora, por exemplo, está no ar material sobre queimadas. No dia 06 de outubro, no Cine Teatro Cuiabá, às 19 horas,  estarei com o espetáculo infantil. São 13 crianças em cena. O texto é meu e a direção é minha e dos professores do "Espaço InCasa". E esse ano ainda eu preciso fazer o espetáculo "Almerinda In Concert", onde ela canta algumas paródias antigas, novas paródias... e ela vai receber oito músicos diferentes, que eu gosto muito, são amigos e eu aprecio seus trabalhos.

MH - Um recado às pessoas que gostam de você, André!

ANDRÉ D´LUCCA - Meu recado à população de Mato Grosso, é que se eu estou vivo hoje é graças a Deus em primeiro lugar, graças a vocês que oraram, pediram muito por mim. Graças à generosidade de vocês em me dar o apoio financeiro para eu atravessar um momento tão difícil. E quero falar que se alguém estiver em situação doente neste momento, hospitalizado, passando por uma situação complicada como eu passei de saúde... digamos que 30% dependem dos medicamentos, dos médicos; 70% dependem da sua vontade de vencer o problema. Enfrente de frente! E pra quem estiver em depressão, que é uma doença muito séria, procure ajuda. Não empurre com a barriga. Leve a sério. Procure ajuda! 

 

 

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