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Quinta-feira, 28 de Setembro de 2023, 07h:00 - A | A

COLUNISTA REPERCUTE

Suplente de ministro da Agricultura vota a favor de marco temporal

Redação

 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, posa para foto ao lado de sua suplente, a senadora Margareth Buzetti

Guilherme Martimon/MAPA

 

Em sua coluna no site Metrópoles, o jornalista Guilherme Amado destacou que a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, votou a favor do projeto do marco temporal, aprovado no Senado na noite de quinta-feira (27). Amado se referia à votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mais tarde, colocado em votação no plenário do Senado, o projeto que estabelece a constituição de 1988 como marco temporal para novas reservas indígenas no país acabou sendo aprovado por 43 senadores. Buzetti foi um deles. Confira o o que diz Amado:

 

"Um dos 16 votos a favor do marco temporal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado partiu de uma parlamentar que, em tese, deveria estar alinhada ao governo. Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, aprovou o relatório de Marcos Rogério, do PL de Rondônia, em defesa do projeto.

 

A senadora é suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e filiou-se ao PSD para permitir que o companheiro assumisse o cargo na Esplanada. À época da nomeação, Fávaro indicou que havia um acordo para Buzetti votar seguindo os entendimentos do governo em pautas prioritárias.

 

O PSD faz parte do bloco governista do Senado, chamado de Resistência Democrática. Titular da CCJ, Buzetti deu o único voto favorável ao marco temporal entre os nove senadores governistas da comissão.

 

Sempre houve ceticismo em relação ao acordo de Fávaro com Buzetti, que apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. No início do ano, a senadora indicou que era contra a reforma tributária, outro projeto de interesse do governo Lula.

 

A aprovação do marco temporal na CCJ ocorre em meio à queda de braço entre o Congresso e o STF. Por 9 votos a 2, os ministros da Suprema Corte derrubaram a tese há cinco dias, o que abriu um flanco de reclamações do Legislativo por suposta usurpação de competência por parte do Judiciário."

 

 

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