A revelação feita a jornalistas pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que queria entrar armado no Supremo Tribunal Federal (STF) para assassinar Gilmar Mendes e, na sequencia, cometer suicídio, caiu como uma bomba nos meios políticos e da justiça.
“Não imaginava que nós tivéssemos um potencial facínora comandando a PGR”, reagiu nesta sexta-feira (27), Gilmar Mendes. O ministro pediu providências ao relator de um processo que apura ameaças a membros do STF, ministro Alexandre Moraes. Como consequência imediata, o ex-procurador-geral deve perder o direito ao porte de arma e de acessar as dependências do Supremo, bem como de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente.
“Janot tem desequilíbrio psíquico e de caráter. Ele deu um tiro no pé e destruiu sua reputação”. Esta é a constatação do ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, ao comentar as revelações de Janot. Já há quem considere a possibilidade de o ex-procurador ter feito à revelação em estado de embriaguês.
Na verdade não tem embriaguês alguma, já que a confissão está em um trecho do livro de memórias que Rodrigo Janot está lançando (Nada Menos que Tudo).
"Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de lingua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha", diz Janot, no livro.
Ele não cita no livro o nome do personagem que seria vitimado, mas agora revela que é Gilmar Mendes, e que agiu assim por que ele (Gilmar Mendes) teria feito declarações sobre o possível envolvimento de sua filha, advogada, em defesa de empresas investigadas pela Lava Jato.
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