O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite de ontem (29/8), que indultos de fim de ano serão dados a "policiais presos injustamente", que teriam sido condenados por "pressão da mídia". Ainda não se tem o número de presos beneficiados, mas já se sabe que a assinatura do documento será feita "com caneta Compactor porque a Bic é francesa", falou rindo o presidente em live transmitida pelo Facebook, ao sugerir um boicote à França. O presidente ainda chamou o dinheiro oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para combater incêndios na Amazônia de "esmola". "O Brasil vale muito mais do que 20 milhões de dólares. O Macron me acusou de mentiroso, colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia", afirmou.
Boa parte da live foi dedicada à mídia. De acordo com Bolsonaro, a imprensa "potencializa" e muitas vezes "mente". O presidente criticou a derrubada do veto, pelo Congresso, à lei da fake news. O veto ocorreu em junho, quando a Lei nº 13.834/2019, que atualiza o Código Eleitoral, chegou à mesa do presidente. A nova lei aumenta para até oito anos a pena para quem propaga notícias falsas em eleições. Para Bolsonaro, não há sentido na pena estabelecida pela publicação de notícias falsas por cidadãos. E voltou a criticar a imprensa. "A imprensa vive errando porque o repórter não pode pegar oito anos de prisão?" De acordo com ele, "acontece" da pessoa enviar uma notícia que não seja verdade. "Um clique você pega uma pena maior do que um 'teco'", afirmou comparando a propagação de fake news com um homicídio.
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