Os petistas analisam o quadro para 2022 com a certeza de sucesso com base em três premissas: 1) Em 2018, o candidato Fernando Haddad chegou ao segundo turno, mesmo com o ex-presidente Lula preso. Agora, Lula está solto. Logo, poderá fazer campanha Brasil afora. 2) O ex-juiz Sérgio Moro, na avaliação do PT, não tem mais empuxo para ajudar este ou aquele candidato. 3) O presidente Jair Bolsonaro já não tem a mesma “pegada” eleitoral e perdeu grandes apoios. Logo, não há motivos para evitar uma candidatura própria com o ex-prefeito na cabeça de chapa.
O PT, porém, ainda não sabe qual o grau de rejeição ao partido. É a única variável que eles consideram negativa hoje. Significa que o candidato terá que apostar mais na renovação de quadros. E aí mora o problema. A turma mais antiga não quer abrir mão da visibilidade para dar vez a novatos.
A análise é da Coluna da Denise, do jornal Correio Braziliense.
Pelo jeito, o PT vai insistir no erro de 2018.
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