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variedades Domingo, 20 de Outubro de 2019, 08:06 - A | A

Domingo, 20 de Outubro de 2019, 08h:06 - A | A

Comportamento

“Quebrar o hábito de ser nós mesmos é o grande desafio”, alerta coach

Mídia Hoje
Cuiabá

Você está caminhando tranquilo numa floresta até que ouve um barulho. Ao virar para o lado, vê um tigre. De imediato, pensa que não irá sobreviver e corre. Um buraco surge no chão e você percebe que ele é grande o suficiente para se esconder. Ao entrar, você se encontra em queda livre e logo agarra o primeiro galho que encontra – afinal, tem um crocodilo ali. Na parede, um rato preto e branco passa para lá e para cá. Algo pinga na sua cabeça, você estica a língua e descobre que é mel. E assim permanece: entre o tigre, o crocodilo e o mel.

É com este exemplo que a presidente do Grupo Valure, a coach e mentora de gestão Lorena Lacerda, traçou um paralelo entre a busca pela plenitude e o desequilíbrio vivenciado no dia a dia. Lorena ministrou recentemente a palestra beneficente “Viva o Despertar – O Caminho da Superação de Desafios ao seu Alcance”, no auditório do Hospital do Câncer de Mato Grosso (HCan-MT), em Cuiabá.

“O tigre é o ‘nobody state’ (o ‘estado de ninguém’). É o nosso medo de não ser nada – não ser reconhecido. Enquanto que a maneira como corremos é trabalhando muito. O crocodilo representa os nossos problemas e o rato simboliza os dias passando. Já, o mel são os momentos de prazeres – pontuais – na vida. A questão é que temos que olhar para o tigre e enfrentá-lo. Encarar esse medo e necessidade de se sentir alguém na vida”, explicou.

Lorena complementou que esse “estado de ninguém” vem sendo construído desde muito cedo e que na vida adulta se manifesta na tendência de comparação. “A pessoa compara a vida com a de outras pessoas e quer ter tudo o que a outra tem; compara a vida com a de outras pessoas e culpa o outro pela vida que tem; e compara a vida com a de outras pessoas e acredita que nunca conseguirá alcançar o que o outro tem porque isso não é para ela”, comentou.

No entanto, a coach e mentora de gestão ressaltou que é possível criar internamente um estado belo – pleno e feliz – independente do que está ocorrendo fora da sua vida. “Não tem resposta fácil – tem que estar disposto. Sair desse ‘estado bélico’ de criticismo permanente. Tanto que o estado belo é composto por três pilares: calma, conexão e criação. Mudar requer reagir aos acontecimentos de nossas vidas com outros pensamentos, sentimentos e ações”, sinalizou.

Segundo Lorena, mudar condicionamentos pode proporcionar novas oportunidades e experiências. “Pesquisadores afirmam que, aos 35 anos, 95% de nossos pensamentos, sentimentos e ações são inconscientes. Ou seja, apenas 5% são conscientes. Isto é, respondemos às expectativas com as vivências do passado – que, por sua vez, controla o presente e decide o futuro. Se tudo é igual, o futuro será igual. Quebrar o hábito de ser nós mesmos é o grande desafio”.

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