14 de Janeiro de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 6,10 / EURO 6,23 / LIBRA 7,42

variedades Sábado, 05 de Dezembro de 2020, 12:23 - A | A

Sábado, 05 de Dezembro de 2020, 12h:23 - A | A

POLÊMICA

Organizador de orgias em Bruxelas diz que políticos de nove países frequentam eventos

EXTRA

REPRODUÇÃO

1

 

O organizador polonês de festas sexuais durante o "lockdown" em Bruxelas (Bélgica), a capital da União Europeia, afirmou que políticos de nove países são frequentadores assíduos das orgias que ele promove no seu apartamento.

Nesta semana, o político húngaro József Szájer, que foi a voz mais forte do primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán no Parlamento Europeu, deixou o partido governista Fidesz, dias depois de vir à tona que ele fugira por uma calha de uma orgia gay em Bruxelas, onde a polícia fez uma batida por infração das medidas que limitam as reuniões por causa da pandemia da Covid-19.

Em entrevista ao jornal polonês "Onet", Dawid Manzheley, de 36 anos, disse:

"Muitas figuras públicas de vários países aparecem nos meus eventos, incluindo políticos poloneses. Eles têm famílias e pediram desde o início que mantivessem em segredo a sua participação nas orgias gays."

Manzheley, que é acusado de fraude na Polônia, o que ele nega, descreveu-se como um "amador que organiza orgias gays com até 100 pessoas". Ele reduziu o número devido às estritas medidas contra a Covid-19 adotadas pela Bélgica, que é um dos principais focos da doença na Europa. 

Jozsef Szajer negou que as pílulas de ecstasy encontradas em sua bolsa pela polícia fossem deleJozsef Szajer negou que as pílulas de ecstasy encontradas em sua bolsa pela polícia fossem dele Foto: PETER KOHALMI / AFP

O organizador também afirmou que recebeu nove políticos do partido Fidesz, que luta contra os direitos LGBTQ. O partido não se manifestou.

"Temos também políticos de Ucrânia, França, Alemanha, Holanda, Luxemburgo, Suíça e Espanha", disse Manzheley. "No entanto, os hóspedes mais frequentes são poloneses e húngaros", acrescentou.

Manzheley descreveu os seus eventos como do tipo "sem camisinha", mas ele afirma que todos os participantes são testados para o coronavírus. O organizador acrescentou que os convidados devem participar do que ele chamou de "orgia do papai", o que significa que ninguém pode ser um espectador. Não são permitidos celulares ou fotos.

Segundo Manzheley, Szájer, com quem se encontrara pela última vez na sexta-feira (27/11), havia o convidado para participar de uma orgia que ele próprio promoveria em 12 de dezembro.

Nossas notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP



Comente esta notícia