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Neste sábado (17), Elon Musk decidiu reativar as contas suspensas de jornalistas no Twitter. A decisão de bloquear os perfis acabou gerando muita polêmica e reações de entidades da sociedade civil, além da ameaça de sanções na União Europeia.
Uma das principais críticas apontava o fato de Musk se dizer um apoiador irrestrito da liberdade de expressão. De acordo com o bilionário, os perfis dos jornalistas compartilhavam informações privadas sobre sua localização, o que não foi comprovado.
Os suspensos são: Ryan Mac (The New York Times), Drew Harwell (The Washington Post), Aaron Rupar (jornalista independente), Donie O’Sullivan (CNN), Matt Binder (Mashable), Tony Webster (jornalista independente), Keith Olbermann (jornalista político).
Durante a sexta-feira (16), Elon Musk publicou uma enquete no Twitter questionando se os perfis suspensos deveriam ser reativados “agora” ou “em sete dias”. Cerca de 58,7% votaram pela retomada imediata, enquanto outros 41,3% votaram pela volta em sete dias.
“O povo falou. Contas envolvidas em doxing (revelação intencional e pública de informações pessoais sem autorização) com minha localização terão sua suspensão suspensa agora”, tuitou Musk neste sábado.
Além do bloqueio aos jornalistas, o Twitter suspendeu a conta @ElonJet, que rastreia o paradeiro do jato particular de Elon Musk. A rede social introduziu uma nova política que proíbe as pessoas de compartilhar a localização ao vivo de outra pessoa.
No mesmo dia, o perfil oficial do Mastodon, plataforma concorrente do Twitter, também foi suspenso. A plataforma de Musk também estava bloqueando links que levam aos principais servidores do Mastodon.
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