O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar recurso da Câmara dos Deputados e manter a decisão que alterou a composição da Casa com base no novo entendimento sobre as sobras eleitorais. Com isso, sete deputados eleitos em 2022 perdem os mandatos.
A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Flávio Dino, que negou os embargos apresentados pela Câmara. O voto foi seguido por Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Nunes Marques.
A decisão tem implicações políticas diretas. A Mesa da Câmara tentou preservar a atual composição, mas o STF reafirmou que as novas regras para divisão das cadeiras se aplicam já ao resultado das eleições de 2022, não apenas a partir de 2024.
Dino apontou vícios formais no recurso, como a falta de assinatura do presidente da Casa, e sustentou que os advogados da Câmara não tinham legitimidade para recorrer sem autorização expressa do presidente. Também rejeitou a alegação de que a decisão feriria a coisa julgada, explicando que a jurisprudência do STF permite revisar efeitos de decisões anteriores, especialmente em ações de controle de constitucionalidade.
O julgamento ocorre em plenário virtual e será encerrado nesta terça-feira (24), caso não haja pedido de destaque (votação em plenário) ou vista (mais tempo para análise) de algum dos outros ministros.
*Via Congresso em Foco
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