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política Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 15:56 - A | A

Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 15h:56 - A | A

CADÊ AS RESPOSTAS?

Max Russi eleva o tom e cobra providências em casos graves de violência

Assessoria

 

Foto: Rodrigo Prates

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 “Não é só indignação. É uma resposta que precisa ser dada", cobra Max Russi

 

 

Durante a sessão plenária de terça-feira (02), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, trouxe à tona dois episódios que chocaram e entristeceram a todos. Visivelmente indignado, ele pediu atenção das autoridades e agilidade nas investigações, destacando que não há mais espaço para omissão diante de tamanha violência.

 

O primeiro relato envolve uma servidora da própria Assembleia. Segundo o deputado, ela foi abordada por um policial militar na saída de uma festa. O homem, aparentemente alcoolizado e já expulso do local por importunar outras mulheres, não aceitou a negativa da vítima e, ao descobrir que ela estava com o namorado, reagiu com um disparo de arma de fogo. O tiro não a atingiu, mas o risco foi real, poderia ter acertado qualquer pessoa inocente que estivesse por perto.

 

Max deixou claro que a Assembleia irá solicitar providências formais à Polícia Militar. Para ele, não se trata apenas de proteger uma servidora da Casa, mas de reafirmar que nenhum tipo de agressão contra a mulher pode ser tolerado. “Não é só indignação. É uma resposta que precisa ser dada. Uma mulher dizer ‘não’ nunca pode ser motivo para ameaça, muito menos para violência”, declarou.

 

A luta contra o assédio sexual e a violência contra a mulher é uma das bandeiras do deputado Max Russi. Em 2020 ele criou a Lei nº 11.100/2020, que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotarem medidas de auxílio às mulheres que se sintam em situação de risco.

 

O segundo caso, vindo do município de Paranatinga, envolve uma menina de apenas sete anos, vítima de abuso sexual durante uma visita à casa da avó. Mesmo com a gravidade da denúncia, a Polícia Civil, segundo o parlamentar, ainda não adotou as medidas necessárias para responsabilizar o suspeito, o que gerou revolta na comunidade local.

 

Diante disso, Max Russi informou que a Procuradoria da Assembleia será acionada para cobrar explicações e providências tanto da Polícia Civil quanto do Judiciário. Ele defendeu que a apuração do caso precisa avançar com a seriedade e urgência que a situação exige.

 

Ao encerrar sua fala, Max reforçou que os dois episódios não podem passar em branco. A Assembleia vai acompanhar cada passo dessas investigações e seguir cobrando justiça. Para ele, proteger mulheres e crianças é um dever que vai além dos discursos, é uma responsabilidade que precisa ser assumida com firmeza por todos os poderes.

 

 

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