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polícia Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2019, 18:23 - A | A

Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2019, 18h:23 - A | A

OPERAÇÃO PF

PF faz operação na Assembleia de RO após descobrir assessores fantasmas e fraudes na eleição da casa; mandado também é cumprido em Cuiabá

Redação/Midia Hoje

A Polícia Federal visitou pelo menos um endereço em Cuiabá nesta quinta quinta-feira (5). A "visita" fez parte da "Operação Feldberg", deflagrada em Rondônia e que mobilizou 200 homens para cumprir 11 prisões preventivas, três prisões temporárias, 10 mandados de suspensão de função pública e 52 mandados de busca e apreensão.

A sede da sede da Assembleia Legislativa de Rondônia foi um dos alvos, onde foram executados mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados Jean de Oliveira (MDB) e Laerte Gomes (PSDB). 

O processo segue em segredo de justiça e não foram revelados todos os "alvos". Os agentes federais cumpriram mandados em Cuiabá, em Mato Grosso, e Vilhena, Alta Floresta D´Oeste, Ji-Paraná, Alto Alegre, Humaitá e Porto Velho, em Rondônia. 

As principais acusações contra o grupo estão relacionadas a fraudes na eleição para presidência da Assembleia, além da prática conhecida como "rachadinha", quando funcionários repassam parte dos salários para quem os contrata.

Veja abaixo reportagem do site G1 de Rondônia:

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a Operação Feldberg, que visa desarticular organizações criminosas envolvendo servidores públicos de Rondônia.

Segundo a PF, foram descobertas irregularidades no alto escalão da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), como fraudes na eleição da presidência da casa, além da prática ilícita conhecida como “rachadinha”, na qual assessores “fantasmas” ou funcionários coniventes da ALE-RO repassavam mensalmente parte de seus vencimentos para as contas bancárias de investigados.

Mandados judiciais foram cumpridos nos gabinetes dos deputados Jean Oliveira e Laerte Gomes, presidente da ALE.

A assessoria do deputado Jean Oliveira foi procurada e, até a última atualização da reportagem, não havia obtido retorno. O deputado Larte Gomes enviou um comunicado à imprensa, reiterando que "nenhum dos servidores citados no inquérito é lotado em meu gabinete" .

Já a assessoria da ALE informou que está colaborando com as investigações da operação e está entregando todos documentos aos policiais.

Além de cumprir mandados judiciais, como busca e apreensão, a PF pediu o bloqueio de contas bancárias e bens dos investigados, além do sequestro de imóveis e veículos, "que poderão alcançar o valor total de indisponibilidade de quase R$ 500 milhões".

Segundo a PF, a operação é feita em conjunto com o Ministério Público do Estado de Rondônia. Cerca de 200 policiais e 50 viaturas participam da ação.

 
Agentes da PF cumprem mandados em Rondônia — Foto: PF/DivulgaçãoAgentes da PF cumprem mandados em Rondônia — Foto: PF/Divulgação

Agentes da PF cumprem mandados em Rondônia — Foto: PF/Divulgação

 

A PF afirma que nesta operação estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária, dez mandados de suspensão do exercício da função pública e 52 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, Alta Floresta D’Oeste, Vilhena, Ji-Paraná, Alto Alegre dos Parecis, Humaitá e Cuiabá.

 

Nota Oficial da Presidência da Assembleia Legislativa de Rondônia

Em respeito à população rondoniense venho esclarecer o seguinte:

A eleição da mesa diretora foi uma das mais transparentes dos últimos anos. Nossa eleição se deu com a soma de 23 votos dos nobres pares, que hoje nos ajudam de forma integrada a administrar os destinos desta Casa de Leis.

Esclareço que nenhum dos servidores citados no inquérito é lotado em meu gabinete.

Nossa gestão preza pela transparência, probidade e legalidade. O resultado está na economia de R$ 40 milhões nestes 11 meses à frente da Presidência da Assembleia Legislativa. Esses recursos retornarão aos cofres do Estado de Rondônia para melhor servir nosso povo.

Por fim, informo que a Assembleia Legislativa está à disposição das autoridades para qualquer informação necessária relacionada a investigações da Operação Feldeberg.

LAERTE GOMES
Presidente

 

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