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opinião Terça-feira, 05 de Janeiro de 2021, 08:34 - A | A

Terça-feira, 05 de Janeiro de 2021, 08h:34 - A | A

Artigo

Reação Imobiliária

Omar Maluf
Cuiabá

É admirável o desempenho da construção civil no país e em nossa região Centro-Oeste, esse setor pujante mais uma vez contribui com a economia brasileira. Refiro-me a este momento em particular, diante da pandemia que fez e faz declinar muitos segmentos, sabemos que infelizmente nosso país acumula um saldo astronômico de desempregados, são mais de 14 milhões de brasileiros que buscam uma nova oportunidade de trabalho e renda. Por outro lado é a indústria da construção civil que mais absorve trabalhadores. A resiliência e a força deste setor historicamente sempre contribuíram para que o Brasil atravessa-se as crises econômicas, e desta vez o feito o feito se repete.

Com muito otimismo ao manter os investimentos o setor conseguiu se destacar, ao figurar no topo do segmento que mais criou vagas de trabalho formal. Segundo dados do Ministério da Economia, até outubro de 2020 a construção civil havia registrado saldo de 138 mil empregos, na diferença entre contratações e demissões, o melhor resultado desde 2013. Agora, apenas em novembro também do ano passado, foram mais de 20 mil contratações no segmento em todo o país, se mantendo na liderança entre os setores produtivos do país.

Desde que a pandemia surgiu foram se desenhando alternativas para manter em alta este setor tão essencial para o desenvolvimento sustentável dos cofres públicos e privados, o Governo Federal tem contribuição, a equipe econômica trabalhou para manter a taxa básica de juros a Selic em 2% ao ano, um dos menores patamares já registrados, e aquece como ninguém esse segmento. Afinal de contas a Selic é usada como base para financiamento imobiliário, quanto menor mais celeridade de negócios ela produz, fazendo essa roda girar com velocidade que o mercado precisa para crescer.

A pandemia também mudou outros aspectos deste segmento, permitiu menos burocracia na compra de imóveis, entre eles o processo do registro eletrônico de escrituras para contratos pessoa física de empreendimentos financiados na Caixa acontece através da Plataforma Centralizada do Colégio do Registro de Imóveis. Também agora é possível contar com o financiamento das custas cartorárias e despesas de ITBI (Impostos de Transmissão de Bens Imóveis), para todas as operações residenciais com recursos do FGTS e, nas operações com recursos SBPE, para imóveis com valor de avaliação de até R$ 1,5 milhão.

As mudanças ocorrem, e neste caso foram protetivas, e porque não gerenciadoras de crise, com esse ambiente é que vamos continuar investindo em Mato Grosso, a construção civil não pode parar. É mola propulsora da economia e concede segurança para quem deseja investir e encontrar rentabilidade, para quem deseja estabilidade e a realização de sonho ter o imóvel próprio e valorizado é o primeiro mandamento.

Omar Maluf, CEO do Grupo São Benedito.

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