Li uma notícia no grupo da Academia de Medicina de Mato-Grosso, que um conhecido jogador brasileiro de clube europeu, estava aborrecido por não ser reconhecido pela FIFA como o melhor jogador de futebol do mundo.
Não ganhou a cobiçada ‘Bola de Ouro’, prêmio já concedido a vários craques brasileiros, campeões do mundo.
Em compensação ele é um ‘ativista’ na luta contra o racismo no futebol, e espera ganhar o prêmio Nobel da Paz.
O que me chamou a atenção, foi a festa promovida por ele, defendendo a pauta da ‘luta contra o racismo no mundo’.
A notícia estampava uma foto dele, abraçado à cinco lindas jovens de cor branca e cabelos loiros.
Provavelmente são oriundas de países do leste europeu.
É assim que ele combate ao racismo?!?...
O Brasil é, e sempre foi um país racista desde o seu descobrimento pelos colonizadores portugueses.
O longo período da escravatura com os africanos, produziu uma nação miscigenada.
Os negros que fazem sucesso nos campos de futebol e na música, ganham muito dinheiro e em sua grande maioria, casam com lindas mulheres brancas.
O nosso jogador está preparado para enfrentar essa luta contra o racismo cultural? Ou é um bilionário exótico dos campos de futebol europeu?
Nada tenho a ver com isso, já que a escolha para quem vai ser a sua companheira é pessoal.
Esse jogador que a imprensa brasileira escolheu como modelo para combater o racismo no mundo, é um ‘encrenqueiro’ nos campos de futebol.
Sempre é muito vaiado por suas atitudes não esportistas, e não pela cor da sua pele.
Craques como Pelé, Didi, Djalma Santos, Zózimo, Paulo César Caju, campeões do mundo, nunca foram hostilizados em campos de futebol da Europa.
O racismo se manifesta de diversas formas ao redor do mundo, variando conforme o contexto histórico, cultural e social de cada país.
No Brasil, o racismo é estrutural e velado, mantendo desigualdades entre negros e brancos como oportunidades de emprego e renda.
Na Europa, muitos imigrantes enfrentam essa discriminação explícita, sendo frequentemente alvos de preconceitos.
Já o racismo cultural rejeita e inferioriza culturas não hegemônicas, desvalorizando tradições e línguas de determinados grupos.
Além disso, há o racismo ambiental, no qual comunidades racializadas, como indígenas e quilombolas, sofrem mais com a degradação ambiental e falta de infraestrutura.
O racismo religioso com perseguições contra praticantes de religiões de matriz africana.
O nosso jogador está preparado para enfrentar essa luta contra o racismo cultural?
Ou é um bilionário exótico dos campos de futebol europeu?
*Gabriel Novis Neves
https://bar-do-bugre.blogspot.com/2024/11/racismo-estrutural.html
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