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opinião Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 09:38 - A | A

Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 09h:38 - A | A

JUNHO VERDE

Entenda os casos em que a escoliose exige cirurgia

No Brasil, existem mais de 6 milhões de pessoas com esse diagnóstico, segundo dados da OMS

Redação




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 Fábio Mendonça, médico ortopedista

 

 

O mês de junho é marcado por uma importante campanha de saúde: o Junho Verde, que simboliza o movimento internacional de conscientização sobre a escoliose – uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, muitas vezes de forma silenciosa.

 

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral, geralmente em forma de “S” ou “C”. Essa alteração pode surgir em diferentes fases da vida, mas é especialmente comum durante o período de crescimento acelerado na infância e adolescência.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose acomete cerca de 2% da população mundial. No Brasil, existem mais de 6 milhões de pessoas com esse diagnóstico, segundo dados de 2023.

 

A conscientização é a melhor forma de promover o diagnóstico precoce e evitar complicações, conforme destaca o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Fábio Mendonça. Ele já realizou mais de 200 cirurgias com esse diagnóstico em pacientes crianças, adolescentes e adultos.

 

“O diagnóstico da escoliose é feito por meio de exame físico e confirmado com exames de imagem, como a radiografia panorâmica da coluna. A gravidade da curva é medida em graus, e isso ajuda a determinar o melhor tratamento”, afirma o cirurgião.

 

Em muitos casos, a escoliose pode se desenvolver sem dor ou sintomas aparentes, o que atrasa o reconhecimento do problema. Ao identificá-la cedo, é possível adotar medidas que evitem a progressão da curvatura e reduzam o risco de limitações físicas e desconforto no futuro.

 

A escoliose pode ter diferentes origens. Os principais tipos são:

 

Idiopática: mais comum, surge sem causa definida, geralmente entre 10 e 18 anos;

 

Congênita: provocada por malformações vertebrais presentes desde o nascimento;

 

Neuromuscular: associada a doenças que afetam músculos e nervos, como paralisia cerebral;

 

Degenerativa: ocorre em adultos devido ao desgaste natural da coluna com a idade.

 

As opções de tratamento incluem observação clínica, fisioterapia e exercícios posturais, uso de coletes ortopédicos e a cirurgia: recomendada em casos graves, quando há progressão significativa, dor persistente ou impacto funcional.


“A importância da cirurgia quando indicada está em prevenir a progressão da curvatura, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e restaurar o alinhamento da coluna. Ignorar uma indicação cirúrgica pode levar à piora da deformidade, dor crônica, redução da capacidade respiratória e até comprometimento de órgãos internos em casos extremos”, concluiu.

 

Pais, professores e profissionais de saúde devem ficar atentos a sinais sutis que podem indicar a presença de escoliose:

 

Ombros ou quadris desalinhados; uma escápula mais alta ou saliente, inclinação visível do tronco, assimetria na cintura e roupas que não caem de forma simétrica no corpo.

 

*Via assessoria

 

 

 *Os artigos são de responsabilidade seus autores e não representam a opinião do Mídia Hoje.

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