É um processo de mutação permanente.
Já fui criança com pais presentes e pai e esposo com crianças para criar.
Depois vieram os netos para nos premiar, com a presença da minha mulher, que logo nos abandonou fisicamente.
Agora possuo essas riquezas que são meus bisnetos.
Tenho mais contatos com os três cuiabanos, o outro nasceu e vive em Portugal, que é o Lourenço.
Quis o destino que eu tivesse vida para contemplar com mais tranquilidade e sabedoria o desenvolvimentos dessas verdadeiras relíquias – duas Marias e o João Gabriel.
A maiorzinha, Maria Isabella (Bela), de quase seis anos está frequentando a pré-escola.
Estuda ballet, piano e canto.
Pratica natação, e não é inibida como as crianças do meu tempo.
O palco do teatro é o seu templo, lugar que já se apresentou como bailarina, pianista e cantora.
É a professorinha da sua prima de quatro anos, Maria Regina (Nina), que segue os seus passos.
Ambas são Marias, e as trato, não de primas irmãs que são, mas de irmãs primas.
Cada qual tem a sua casa, mas sempre estão juntas e adoram dormir emboladas na cama com seus avós maternos.
O JG, que é o caçulinha de um ano e meio, parece um homenzinho.
Não estranha mais ninguém, e é um companheirão que ganhei neste final de temporada de alguém beirando os noventa anos.
Vejo tanto quanto injusto é a vida.
Se pudesse trocaria de lugar com a minha mulher, que merecia mais que eu, saborear estes momentos de encantamento com as nossas riquezas.
Mas ela deve estar feliz na sua eternidade compartilhando destes momentos com os nossos tesouros.
Ela foi nossa sócia neste empreendimento de DNA emocional que implantamos, que é a nossa família.
Amou enquanto nosso Deus permitiu as nossas três crianças, cinco netas e um neto.
No Natal com a criançada reunida formando enorme família, sinto a falta física dela, responsável pela união, marca dos nossos tesouros.
*Gabriel Novis Neves
https://bar-do-bugre.blogspot.com
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