– Foto: Kris Snibbe / Harvard University

Campus da Universidade Harvard em Cambridge, Massachusetts (EUA)
O governo federal americano está usando verbas destinadas à pesquisa científica para pressionar universidades a concordarem com uma série de demandas da administração Trump. O caso mais emblemático é o de Harvard: o governo suspendeu o repasse de US$ 2,2 bilhões previstos para projetos de pesquisa da universidade depois que ela se recusou a acatar uma lista de medidas que dariam à Casa Branca a prerrogativa de intervir sobre diversos aspectos de gestão da instituição — entre elas, o direito de auditar a contratação de docentes, a admissão de alunos e a origem e alocação de recursos por parte da universidade.
As exigências estão descritas em uma carta de cinco páginas enviada por via eletrônica à reitoria de Harvard na noite de 11 de abril, uma sexta-feira. Assinada por três autoridades, ela acusa Harvard de desonrar as “condicionantes intelectuais e de direitos civis que justificam investimento federal” na universidade, e apresenta uma série de medidas a serem adotadas, em caráter imediato e mandatório, para “preservar a relação financeira” dela com o governo federal.
O documento exige, entre outras coisas, a extinção “imediata” de todas as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) da universidade, e a realização anual de auditorias externas sobre a “diversidade de pontos de vista” contemplados nas atividades e no corpo acadêmico da instituição. Em departamentos ou disciplinas onde essa diversidade fosse considerada insuficiente, segundo a carta, a universidade seria obrigada a recrutar uma “massa crítica” de professores e alunos com pontos de vista distintos para, supostamente, equilibrar o debate. O documento também exige que Harvard “reduza o poder” de estudantes e docentes envolvidos com ativismo, e adote regras mais rigorosas para punir alunos e grupos envolvidos em protestos ou transgressões disciplinares.
Três dias depois, em 14 de abril, o reitor de Harvard, Alan Garber, publicou uma carta aberta à comunidade, informando que não iria acatar as demandas do governo. “A universidade não abrirá mão de sua independência nem abdicará de seus direitos constitucionais”, escreveu Garber. Foi a primeira universidade a confrontar abertamente as demandas do governo Trump. “Nenhum governo, independentemente de qual partido está no poder, deveria ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem elas podem admitir ou contratar, e em quais áreas de estudo ou pesquisa ela podem investir”, justificou Garber.
A reitoria de Harvard já vinha conversando reservadamente com o governo desde 3 de abril, quando recebeu uma lista de demandas iniciais; mas a carta do dia 11 implodiu as negociações. “É, praticamente, uma tentativa de intervir na universidade”, avalia Jacques Marcovitch, professor emérito da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) e ex-reitor da USP, referindo-se ao teor da carta. Um dos objetivos dessa intervenção, segundo ele, seria inibir questionamentos e críticas da comunidade acadêmica às políticas de “baixa densidade intelectual” que o governo Trump vem apresentando. “Na história mundial, todos os governos populistas acabaram procurando inibir a liberdade dentro das instituições, especialmente as instituições acadêmicas”, afirma Marcovitch, em entrevista ao Jornal da USP.
“A ideia de pegar Harvard é a ideia de calar um sistema que está na base daquilo que se chama de democracia liberal americana”, argumenta, também, o sociólogo Glauco Arbix, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e ex-presidente da Finep, em entrevista ao programa Além do Algoritmo, da Rádio USP. “Quando ele (Trump) quer calar essas universidades, ele quer evitar que elas falem, que elas se pronunciem, que elas tenham voz, que elas se mobilizem e que elas anunciem que existem outras opções”, afirma Arbix, que realizou pesquisas de pós-doutorado em várias instituições americanas, incluindo Columbia, MIT e Universidade da Califórnia em Berkeley. “Ele quer chegar a ter o controle e o cancelamento de qualquer tipo de oposição a ele.”
A retórica trumpista é frequentemente hostil às universidades. Em um vídeo de campanha postado em julho de 2023, Trump descreve-as como instituições “dominadas por maníacos e lunáticos marxistas” e promete “recuperar nossas outrora grandes instituições educacionais da esquerda radical”. Já o vice-presidente J.D. Vance fez um discurso em 2021 na Flórida intitulado “As universidades são o inimigo”, em que diz ser necessário “atacar agressivamente” essas instituições para avançar com reformas conservadoras na política americana. Ele acusa as universidades de manipular o debate público e produzir “pesquisas que dão credibilidade a algumas das ideias mais ridículas que existem em nosso país”. “Senhoras e senhores, as universidades não buscam o conhecimento e a verdade; elas buscam o engano e a mentira, e está na hora de sermos honestos sobre esse fato”, disse.
Na avaliação da professora Lorena Barberia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, para além da questão ideológica, essa pressão sobre as universidades tem como pano de fundo, também, uma frustração mais antiga da base política de Trump (majoritariamente branca, de classe média e conservadora), que se ressente da estagnação socioeconômica e do fato de não ter acesso a essas instituições de elite, tanto por conta dos altos custos quanto das políticas de diversidade e equidade, que são interpretadas como uma forma de discriminação racial contra brancos. “A universidade é símbolo de um problema muito grave da crise econômica americana”, diz Barberia, que fez mestrado em Harvard. “O custo de estudar em uma instituição privada nos Estados Unidos está cada vez mais inacessível para a classe média. Isso é dramático, porque a maioria das famílias não consegue ascender a essas universidades”, apesar de elas também receberem recursos públicos, completa a professora.
Trump começa seu vídeo de campanha tocando justamente nesta ferida: “Por muitos anos, os custos de mensalidades em faculdades e universidades vêm explodindo, e digo explodindo absolutamente, enquanto acadêmicos têm estado obcecados em doutrinar a juventude americana. (…) As faculdades receberam centenas de bilhões de dólares de contribuintes que trabalham duro e agora vamos tirar essa insanidade antiamericana de nossas instituições de uma vez por todas”, diz o então candidato republicano.
O resultado agora, com a volta de Trump à Casa Branca, é que a autonomia acadêmica como um todo está sob risco. “Nunca vi uma crise tão grande como essa”, diz Barberia. Segundo ela, a estratégia de defesa de Harvard só vai funcionar se outras universidades se juntarem a ela. “Só Harvard, sozinha, não vai dar certo.”

O presidente americano Donald Trump mostra Ordem Executiva assinada no Salão Oval da Casa Branca em 23 de abril de 2025, com a secretária de Educação, Linda McMahon ao fundo (à direita da foto) – Foto: Molly Riley / The White House
Retaliação
A retaliação da Casa Branca à declaração de Harvard foi rápida. Horas depois da carta de Garber ser divulgada, em 14 de abril, o Departamento de Educação do governo federal norte-americano publicou uma nota, em nome da Força-Tarefa Conjunta de Combate ao Antissemitismo, anunciando o “congelamento” de US$ 2,2 bilhões em recursos previstos para projetos de pesquisa (grants, no termo em inglês) e US$ 60 milhões em valor de contratos, que deveriam ser pagos à universidade ao longo dos próximos anos.
Combater o antissemitismo tem sido a justificativa apresentada pelo governo para pressionar as universidades a adotar mudanças, apesar de a maioria das demandas apresentadas na carta a Harvard não ter qualquer relação com antissemitismo. “O assédio a estudantes judeus é intolerável. É hora de as universidades de elite levarem o problema a sério e se comprometerem com mudanças significativas se desejarem continuar recebendo o apoio dos contribuintes”, diz a nota da força-tarefa, criada por Trump no início de fevereiro.
No dia 18, o jornal The New York Times publicou uma reportagem segundo a qual a carta do dia 11 teria sido enviada a Harvard por engano. Segundo o jornal, fontes próximas ao processo confirmaram que o documento foi enviado sem a devida autorização. O governo, porém, não retratou o documento nem recuou da decisão de cortar recursos da universidade. Em vez disso, fez ameaças adicionais: revogar a isenção de impostos a que a universidade tem direito como instituição de ensino e proibi-la de matricular estudantes estrangeiros (que compõem cerca de um quarto do alunato de Harvard). Além disso, estaria cogitando bloquear mais US$ 1 bilhão em verbas de pesquisa para a universidade, segundo reportagem do The Wall Street Journal.
Três dias depois, em 21 de abril, o reitor de Harvard publicou uma nova mensagem, anunciando que a universidade havia entrado com uma ação na Justiça para desfazer o bloqueio de recursos. O texto considera que as ações da Casa Branca contra a instituição são ilegais, inconstitucionais, e extrapolam a autoridade do governo federal, com o objetivo de controlar “quem a universidade contrata e o que ela ensina”.
Em resposta, a Casa Branca enviou uma nota à imprensa dizendo que o fluxo de recursos federais que “instituições como Harvard” utilizam para “enriquecer seus burocratas” estava “chegando ao fim”. “O acesso a fundos públicos é um privilégio, e Harvard não cumpriu os critérios fundamentais necessários para manter esse privilégio”, diz a nota do governo, assinada pelo porta-voz Harrison Fields.

Cerimônia da formatura em Harvard – Foto: Kris Snibbe / Harvard University
Prejuízos
Apesar de ser uma instituição privada e cobrar mensalidades altíssimas, Harvard depende fortemente de recursos públicos federais para financiar suas atividades de pesquisa científica — que incluem gastos para construção e manutenção de laboratórios, compra e manutenção de equipamentos e insumos, contratação de serviços técnicos, e até bolsas e salários de pesquisadores. O mesmo vale para praticamente todas as universidades que desenvolvem atividades de pesquisa nos Estados Unidos, tanto públicas quanto privadas: elas são a pedra-fundamental do sistema de ciência e tecnologia americano.
Os recursos bloqueados pela gestão Trump não são verbas de orçamento direcionadas à gestão das universidades (como ocorre nas universidades federais brasileiras, por exemplo), mas ao financiamento de pesquisas científicas que são realizadas dentro dessas instituições, com base em projetos que são submetidos e aprovados por diversas agências de fomento e departamentos do governo federal.
Em 2022, as universidades receberam cerca de US$ 54 bilhões em financiamento, o que representou mais da metade (55%) dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento do governo federal naquele ano, segundo dados da Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos Estados Unidos. A maior parte desses recursos (US$ 30 bilhões) foi para pesquisas biomédicas, financiadas pelo Departamento de Serviços Humanos e de Saúde (HHS). Harvard não é a universidade que recebe mais recursos do governo federal (foram US$ 640 milhões concedidos em 2023, comparado a US$ 3,3 bilhões da Universidade Johns Hopkins e várias outras que receberam mais de US$ 1 bilhão no mesmo ano), mas é a mais antiga e icônica instituição de ensino superior dos Estados Unidos, amplamente reconhecida como a universidade de maior prestígio no mundo.
Cerca de US$ 6 bilhões em investimentos desse tipo já foram bloqueados ou cancelados desde o início da gestão Trump, segundo uma reportagem da revista Nature. As instituições afetadas, além de Harvard, incluem Cornell, Johns Hopkins, Northwestern, Brown, Columbia, Princeton e Universidade da Pensilvânia. Os bloqueios se somam a uma série de cortes que vem sendo aplicados pela gestão Trump ao orçamento das diversas agências de fomento do governo federal, como os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e a própria NSF, que também implicam numa redução significativa de recursos para pesquisa científica nas universidades.
“As vítimas serão futuros pacientes e seus entes queridos, que sofrerão a dor de doenças que poderiam ter sido prevenidas ou tratadas de forma mais eficaz. Cortar indiscriminadamente a pesquisa médica, científica e tecnológica prejudica a capacidade da nação de salvar vidas, promover o sucesso americano e manter a posição dos Estados Unidos como líder global em inovação”, escreveu Garber, reitor de Harvard, em sua mensagem do dia 21.

Acampamento de protesto pró-Palestina na Universidade Columbia, em 21 de abril de 2024 – Foto: Abbad Diraneyya – Wikimedia
Motivações
Harvard é apenas uma entre 60 universidades, públicas e privadas, que estão sendo investigadas pelo Departamento de Educação por suposta omissão no combate ao antissemitismo dentro de suas instituições. Essa omissão, segundo o governo, seria uma violação do Artigo 6 da Lei de Direitos Civis dos EUA, que proíbe qualquer tipo de discriminação baseada em raça, cor ou nacionalidade dentro de instituições que recebem recursos federais. As acusações se referem principalmente à resposta que essas universidades deram (ou deixaram de dar) à onda de protestos pró-Palestina e anti-Israel que ocorreram entre abril e maio de 2024, em conexão com a guerra na Faixa de Gaza. Além disso, o governo Trump considera que políticas de DEI, que visam a promover a diversidade e a inclusão, são uma forma de discriminação.
A primeira instituição a ser penalizada publicamente foi a Universidade Columbia, em Nova York, que foi o epicentro da chamada “intifada” estudantil. No início de março, o governo Trump suspendeu US$ 400 milhões em financiamentos de pesquisa para a universidade, acusada de não proteger alunos e professores de “violência e assédio antissemita”, além de “outras possíveis violações” da Lei de Direitos Civis. Acuada, a universidade concordou em acatar uma série de demandas do governo, incluindo punições mais severas para alunos que ocuparam um prédio do campus no ano passado (incluindo expulsões e revogação de diplomas) e novas normas disciplinares para coibir futuras manifestações. A reitora da universidade, Katrina Armstrong, foi muito criticada por ceder às pressões de Trump e renunciou ao cargo em 28 de março. Até o fechamento desta reportagem (em 30 de abril), os US$ 400 milhões permaneciam bloqueados.
Os advogados de Harvard contestam a justificativa apresentada pelo governo, argumentando que os recursos bloqueados “não tem qualquer relação” com antissemitismo ou violação de direitos civis. “O governo não identificou — nem tem como identificar — qualquer conexão racional entre preocupações com antissemitismo e as pesquisas médicas, científicas, tecnológicas e outras atividades que congelou”, escrevem os advogados, na justificativa da ação que registraram na Corte Distrital de Massachusetts. O verdadeiro objetivo dos bloqueios, segundo eles, seria forçar a universidade a concordar com uma intervenção política em sua administração. “A escolha que está sendo posta para Harvard e outras universidades é clara: permitir que governo microgerencie sua instituição acadêmica ou colocar em risco a capacidade da sua instituição de produzir avanços na medicina, descobertas científicas e soluções inovadoras”, escrevem os advogados.
“Parece chantagem, porque é chantagem”, diz o bioquímico Hernan Chaimovich, professor emérito do Instituto de Química da USP e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com grande experiência em política científica e dois pós-doutorados nos Estados Unidos (um deles na própria Harvard e outro, na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara). Ele concorda com o argumento da defesa de Harvard, de que a preocupação com o antissemitismo está sendo usada como pretexto pelo governo para intervir nas universidades de forma mais ampla.
“Quando você lê a carta de 11 de abril, você vê que a repressão do antissemitismo é uma demanda menor dentre todas as coisas que Harvard precisaria fazer”, avalia Chaimovich. “O que ele (Trump) quer fazer é uma mudança cultural das universidades; algo que, aliás, é uma característica da extrema-direita no mundo inteiro.” Chaimovich cita como exemplo o caso da Hungria, governada desde 2010 pelo primeiro-ministro de extrema-direita Viktor Orbán: “O Trump está tentando fazer em poucos meses aquilo que o Orbán demorou dez anos para fazer”, compara. “A Hungria acabou com a liberdade acadêmica e o que impera lá é a autocensura nas universidades.”

Estátua de John Harvard, no campus da Universidade Harvard – Foto: Stephanie Mitchell / Harvard University
Autocrítica
Ao mesmo tempo que rechaçam as investidas autoritárias do governo, porém, pesquisadores e gestores reconhecem que há muitos problemas reais a serem confrontados dentro das universidades americanas — entre eles, o antissemitismo. Chaimovich faz referência a um artigo publicado por Larry Summers no jornal The New York Times, em 3 de abril, em que o ex-reitor de Harvard clama por uma “agenda de reforma muito mais agressiva” por parte das universidades, “focada no combate ao antissemitismo, na celebração da excelência em vez da veneração da identidade, na busca pela verdade em vez de determinadas noções de justiça social, e na promoção da diversidade de perspectivas como a dimensão mais importante da diversidade”.
“Como judeu e americano, eu sei muito bem que há preocupações válidas sobre o aumento do antissemitismo”, escreveu o atual reitor de Harvard, Alan Garber, em sua mensagem de 21 de abril. “Reconhecemos que temos negócios inacabados (a resolver).”
Na última terça-feira, 29 de abril, a universidade publicou os relatórios de duas forças-tarefa que foram comissionadas para analisar a presença de discursos e comportamentos hostis a judeus, árabes, muçulmanos e palestinos dentro da instituição. A conclusão é que, sim, esses vieses estão presentes em várias atividades acadêmicas e sociais de Harvard. “O ano acadêmico de 2023-24 foi decepcionante e doloroso. Lamento pelos momentos em que não conseguimos atender às altas expectativas que, com razão, estabelecemos para a nossa comunidade”, escreveu Garber, em mais uma mensagem aberta à comunidade. Segundo ele, os relatórios “revelam aspectos de um período tenso em nossa história recente, oferecendo relatos pessoais marcantes enquanto refletem nossas interações uns com os outros.”
As forças-tarefas foram criadas em janeiro de 2024 (um ano antes de Trump assumir a presidência), em resposta às tensões geradas dentro do campus pelo ataque terrorista a Israel e a guerra na Faixa de Gaza. Os relatórios são baseados em entrevistas com centenas de alunos, docentes e funcionários da universidade, de diversas nacionalidades e religiões. Os documentos, com centenas de páginas cada um, destrincham os problemas identificados nessas entrevistas e propõem medidas para saná-los. Muitos dos entrevistados, em ambos os relatórios, disseram se sentir excluídos, silenciados, intimidados, incompreendidos e até atacados por outros grupos dentro da universidade, em função de suas crenças ou opiniões pessoais.
“Harvard não pode — e não vai — tolerar o preconceito. Continuaremos a garantir a segurança de todos os membros de nossa comunidade e a proteger sua liberdade contra assédio. Redobraremos nossos esforços para garantir que a universidade seja um lugar onde ideias são bem-vindas, debatidas e contestadas em busca da verdade; onde o argumento acontece sem sacrificar a dignidade; e onde o respeito mútuo é a norma”, escrever Garber. As medidas anunciadas incluem a criação de um projeto de pesquisa sobre antissemitismo e de uma iniciativa de promoção da “diversidade de pontos de vista” no âmbito da universidade — em linha com o que a carta do governo demandava. “Em paralelo, estamos iniciando uma nova revisão das políticas e procedimentos disciplinares para avaliar sua eficácia e eficiência, e estamos preparando o terreno para gerar relatórios anuais descrevendo a resposta da universidade a denúncias de discriminação ou assédio”, afirma Garber.
Originalmente, a promessa era de que esses relatórios seriam publicados no início do segundo semestre de 2024, mas apenas algumas recomendações preliminares haviam sido divulgadas até agora, em junho do ano passado.
*Via Jornal da Usp
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