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geral Sexta-feira, 25 de Setembro de 2020, 08:56 - A | A

Sexta-feira, 25 de Setembro de 2020, 08h:56 - A | A

MUNDO

O FUTURO DAS RELAÇÕES CHINA-EUROPA

Questione-se

Reprodução

V

 

A cúpula realizada entre China e Europa, trouxe algumas questões à tona, dentre elas duas coisas se destacam: primeiro, que eles se conheceram; e, segundo, que a UE não será um peão neste grande jogo de poder.

Logo no início do governo Trump, Merkel já dizia que a Europa devia tomar posse de seu destino e que o tempo de contar com os outros havia acabado. Merkel que no início de 2020 estava empolgada para pavimentar uma relação Europa-China com um tratado de investimentos, hoje não parece tão empolgada.

Com o advento da “pandemia” do vírus chinês, a imagem da China ficou muito desgastada devido à sua agressividade, mentiras, o que tem feito com uigures em Xinjiang, perseguição de cristãos e com Donald Trump promovendo uma verdadeira caça às bruxas, com a intenção correta de deter a China em seu intento de exportar seu sistema de governo para o mundo.

A Europa já espera uma reeleição de Trump e sabe que se concretizada presenciaremos uma intensa guerra fria entre as duas potências. A China sabe que independente de quem vença a eleição americana, ela terá um grande adversário. Trump já se mostrou aguerrido, mas a Europa ainda não entrou junto com ele nessa empreitada de parar a China. O temor da China em caso da vitória de Biden (que acho pouco provável), se crie uma frente transatlântica contra ela.

Cabe ressaltar que os governos mais poderosos da Europa ainda continuam nas mãos nojentas do progressismo, por isso uma aliança Europa-Eua contra a China em caso de vitória de Biden é algo quase certo.

Na área econômica, durante a cúpula os europeus deixaram claro que querem um equilíbrio nas relações comerciais, assim como os EUA fizeram. Questionado após a cúpula, o embaixador alemão na UE disse que esperam um nivelamento das condições econômicas e, caso a China não estivesse preparada para equiparar, que eles o fariam taxando e dificultando a entrada de produtos chineses em seu mercado.

OS FRUTOS DAS AÇÕES

Finalmente a China começa a colher os frutos de suas ações agressivas e de manipulação sistêmica. Donald Trump foi peça fundamental para que o mundo enxergasse isso.
Agora vamos aguardar o desenrolar de todos os movimentos dos próximos 2 meses para vermos que rumo as relações da China com o mundo em geral tomarão. A nós brasileiros, resta torcer e pressionar para que nosso governo diminua a sino-dependência em que se encontra nosso país, desenvolvendo novos mercados.

 

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