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geral Segunda-feira, 02 de Novembro de 2020, 16:12 - A | A

Segunda-feira, 02 de Novembro de 2020, 16h:12 - A | A

CASO ISABELE RAMOS

"Não foi acidente", diz família e amigos de Isabele há 10 dias de seu aniversário de 15 anos

Gazeta Digital

Reprodução

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Em 10 dias, Isabele Guimarães Ramos completaria 15 anos. Familiares e amigos começaram a prestar homenagens em sua memória, mas ao mesmo tempo, cobram Justiça pela sua morte. Carros com vidros adesivados e até outdoor já pode ser visto pelas ruas de Cuiabá. Isabele foi morta no dia 12 de julho, com um tiro no rosto, disparado pela sua ‘melhor amiga’, uma menor de 14 anos na época. 

“Dia 12/11/2020 Isabele faria 15 anos. Não foi acidente. Justiça Por Isabela. #JustiçaPorBele”, diz o adesivo colado no vidro traseiro dos veículos. Triste coincidência, no mesmo dia do aniversário, completa 4 meses da tragédia que vitimou a menina. Processo está correndo em sigilo por envolver menores de idade.

A última informação que a imprensa teve acesso foi no dia 20 de outubro, na audiência de continuação junto à 2º Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá. Na oportunidade, via videoconferência, foram ouvidas as testemunhas no processo.

Agora, nos próximos passos cabem ao Ministério Público do Estado (MPE) e as defesas apresentarem suas peças, pedindo pela condenação e/ou absolvição da menor.  

Reprodução

outdoor - Isabele Ramos

 

O caso

Isabele Guimarães Ramos, 14, foi morta com um tiro no rosto, em 12 de julho, quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também 14 anos na época do crime. A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar.  

A investigação durou 50 dias com 4 pessoas apontadas, além da menor e do pai dela, há ainda o indiciamento do namorado dela e do pai dele.   

O namorado da menor que atirou, por ter levado as armas à casa da família Cestari, foi autuado por ato infracional análogo à posse de arma de fogo. E o pai dele, Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, foi indiciado por omissão de cautela, já que tinha responsabilidade sobre as armas.  

Já no dia 15 de setembro, a adolescente foi levada para o Centro de Ressocialização Menina Moça, onde passou menos de 24 horas cumprindo medida socioeducativa, ganhando liberdade no final da manhã do dia 16.

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