Seja para realizar um manejo mais inteligente, se relacionar com fornecedores ou realizar transações comerciais, o uso das plataformas digitais está cada vez mais presente na tomada de decisão dos produtores rurais. No Brasil, a preferência dos fazendeiros por estes canais passou de 36% para 46% nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa "A Mente do Agricultor Brasileiro na Era Digital" da McKinsey & Company. E, quando o assunto é inovação no campo, as mulheres têm se tornado cada vez mais protagonistas.
A produtora Carla Rossato, que conquistou o primeiro lugar do Prêmio Mulheres do Agro, em 2019, na categoria Grandes Propriedades, é um bom exemplo. À frente das fazendas de grãos da família, ela vem implementando soluções digitais para um controle mais eficiente das propriedades rurais e, foi por meio dela, que, em 2000, seus familiares tomaram conhecimento de tais ferramentas para uma gestão mais inteligente.
A produtora Carla Rossato, que conquistou o primeiro lugar do Prêmio Mulheres do Agro, em 2019, na categoria Grandes Propriedades, é um bom exemplo. À frente das fazendas de grãos da família, ela vem implementando soluções digitais para um controle mais eficiente das propriedades rurais e, foi por meio dela, que, em 2000, seus familiares tomaram conhecimento de tais ferramentas para uma gestão mais inteligente.
Tecnologia é aliada na tomada de decisões
Luciana Dalmagro é outra produtora na vanguarda das inovações do campo. Vencedora da edição do ano passado do Prêmio Mulheres do Agro na categoria Grandes Propriedades, ela se destaca pela gestão sustentável dos aviários da fazenda Alta Conquista, que está totalmente sintonizada com a temática ESG, sigla em inglês para melhores práticas ambientais, sociais e de governança.
Localizada em Sales Oliveira, na região de Ribeirão Preto (SP), a propriedade é focada na produção de aves de corte para exportação e chama à atenção pelo alto índice de sustentabilidade. Entre os diferenciais da fazenda, está a solução encontrada para manter o conforto térmico dos frangos, que demandam um ambiente aquecido em metade do tempo que passam dentro do galpão. "O aquecimento era feito por lenha e o operador abastecia a fornalha manualmente", explica.
Mas o sistema não mantinha a temperatura homogênea nos 14 galpões de alojamento, o que levou Luciana a procurar uma nova maneira de otimizar o aquecimento. A solução encontrada foi o gás GLP - opção mais sustentável e que proporciona um fluxo constante de energia em ambientes abertos e fechados, por meio de diferentes sistemas.
"Todos diziam que era um investimento muito caro, mas como temos um forte viés de inovação, optamos por tentar. E foi um sucesso! A tecnologia garante o bem-estar dos operadores, que não precisam mais carregar madeiras, além de possuir uma queima mais limpa do que a lenha", finaliza Luciana.
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